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Microsoft deve anunciar corte de 6 mil empregos nesta quinta

Número de demissões pode ser o maior já realizado nos 39 anos da empresa

17 jul 2014 - 09h29
(atualizado às 10h20)
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A Microsoft deve cortar mais de 6 mil empregos em um anúncio esperado para esta quinta-feira, segundo fontes familiarizadas com o assunto, conforme remodela a unidade de telefonia Nokia recém-adquirida e se reestrutura como uma empresa de computação em nuvem e software.

Um telefone Windows Nokia exibido na assembleia geral de acionistas da Microsoft em Bellevue. A Microsoft nomeou o veterano da empresa Satya Nadella como seu novo presidente-executivo nesta terça-feira, encerrando uma busca mais demorada que o esperado por um novo líder após Steve Ballmer anunciar em agosto sua intenção de se aposentar. 19/11/2013
Um telefone Windows Nokia exibido na assembleia geral de acionistas da Microsoft em Bellevue. A Microsoft nomeou o veterano da empresa Satya Nadella como seu novo presidente-executivo nesta terça-feira, encerrando uma busca mais demorada que o esperado por um novo líder após Steve Ballmer anunciar em agosto sua intenção de se aposentar. 19/11/2013
Foto: Jason Redmond / Reuters

Aquele que poderá ser o maior corte de empregos nos 39 anos de história da empresa deverá ocorrer cinco meses após a chegada do presidente-executivo Satya Nadella, que delineou planos para um negócio mais enxuto em um memorando aos funcionários na semana passada.

Espera-se que muitos dos cortes ocorram na unidade Nokia, que a Microsoft adquiriu em abril por US$ 7,2 bilhões, elevando o quadro de funcionários da Microsoft em um quarto, para 127 mil.

A Microsoft afirmou, quando fechou o negócio, que iria cortar US$ 600 milhões por ano em custos em 18 meses após o fechamento da aquisição.

A Microsoft também deve fazer cortes na unidade de jogos e entretenimento Xbox.

O movimento do novo CEO será feito para ajudar a Microsoft na mudança de uma empresa focada principalmente em software para uma que vende serviços online, aplicativos e dispositivos para tornar as pessoas e as empresas mais produtivas. Nadella precisa fazer da Microsoft uma concorrente mais forte para o Google e a Apple, que têm dominado a nova era da computação centrada em mobilidade.

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