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Microsoft e Amazon vão combater "golpe de suporte técnico" na Índia

Microsoft e Amazon colaboraram com serviço de segurança da Índia no combate a operações que aplicavam golpes de falso suporte técnico

20 out 2023 - 14h37
(atualizado às 17h25)
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A Microsoft e a Amazon colaboraram com o Serviço Central de Investigações (CBI) da Índia em operação de combate ao golpe de falsas organizações de atendimento ao consumidor. Em nota oficial, a criadora do Windows confirmou que ambas as empresas ajudaram a agência de segurança com insights de inteligência.

Foto: Unsplash/Turag Photography / Canaltech

A operação Chakra-II foi anunciada pelo CBI na última quinta-feira (19) com o objetivo de combater organizações cibercriminosas responsáveis por fraudes financeiras. A agência de segurança indiana realizou buscas em 76 locais diferentes, congelou contas bancárias e apreendeu celulares, computadores, cartões SIM, pen drives e discos rígidos.

O golpe funcionava assim: criminosos entravam em contato com as vítimas alegando trabalhar com o suporte técnico de empresas como Amazon e Microsoft. O e-mail abordava uma renovação automática da assinatura de algum serviço, normalmente em valores muito altos, e oferecia opções de reembolso.

Quando a vítima entrava em contato, os criminosos capturavam dados bancários e realizavam transferências sem o consentimento da pessoa.

As organizações montavam falsas estações de call centers para fingir o suporte técnico. De acordo com o comunicado, mais de 2 mil consumidores das duas empresas foram abordados em países como Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido.

Golpe gerou prejuízo bilionário

De acordo com o International Crime Report de 2022, produzido pelo FBI, os golpes com falsos call centers geraram um prejuízo de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) para as vítimas. A maior parte da fraude é composta pelas falsas abordagem de suporte técnico de empresas de tecnologia, mas também há uma versão que usa organizações do governo dos EUA para pedir dinheiro.

As pessoas idosas são os maiores alvos: o relatório aponta que 46% das vítimas possuem mais de 60 anos.

Não foi a primeira vez em que a Microsoft ajudou nas investigações — em 2018, a empresa também colaborou com as organizações policiais da Índia no fechamento de 16 call centers ilegais.

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