Microsoft nega censura de pesquisas relacionadas à China
Empresa foi acusada de filtrar resultados de pesquisas no Bing sobre assuntos politicamente sensíveis para a China
A Microsoft negou que está omitindo websites nos resultados do Bing, seu motor de buscas, para usuários fora da China depois que um grupo chinês que luta por direitos disse que a empresa americana estava censurando material que o governo julga politicamente sensível.
O GreatFire.org, um grupo baseado na China que defende a liberdade de expressão, disse em um comunicado na terça-feira que o Bing estava filtrando resultados de pesquisa tanto em inglês quanto em chinês para termos como "Dalai Lama", o líder espiritual tibetano a quem Pequim se refere como um separatista atrás de violência, acusações que ele nega.
A Microsoft, em resposta às alegações do grupo, disse que uma falha no sistema havia removido alguns resultados de pesquisa para usuários fora da China. A companhia já foi alvo de críticas no passado por censurar a versão chinesa do software de telefonia e mensagens via Internet, o Skype.
"Devido a um erro em nosso sistema, disparamos uma notificação errônea de remoção de resultados para algumas pesquisas listadas no relatório, mas os resultados em si estão e sempre estiveram inalterados fora da China", disse Stefan Weitz, diretor-sênior para o Bing, em um comunicado via e-mail à Reuters nesta quarta-feira.
Weitz não disse se o erro foi corrigido e representantes da Microsoft em Pequim não quiseram comentar.