Ministério da Saúde diz que vacinas Astrazeneca e Janssen seguem indicadas
O Ministério da Saúde recomenda a vacina da AstraZeneca reforça que todas as vacinas ofertadas à população são seguras, eficazes e aprovadas pela Anvisa
A produção da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 foi suspensa no Brasil. Levando em consideração o risco aumentado de trombose, principalmente em mulheres, o Ministério da Saúde chegou a fazer uma nota deixando de recomendar os imunizantes para pessoas com menos de 40 anos. No entanto, na quinta-feira (13), a Pasta afirmou que a vacina segue recomendada.
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"O Ministério da Saúde reforça que todas as vacinas ofertadas à população são seguras, eficazes e aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As estratégias de vacinação no Brasil, assim como os imunizantes indicados para cada público, levam em conta o avanço tecnológico do setor e novas evidências científicas sobre o tema", afirma em nota.
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No comunicado, o Ministério da Saúde acrescenta que a vacina da AstraZeneca foi "extremamente importante para o controle dos casos e redução de óbitos por covid-19 no país e no mundo, salvando milhares de vidas". Segundo a Pasta, desde dezembro de 2022, a vacina é indicada para pessoas a partir de 40 anos, de acordo com as evidências científicas.
Vacina da AstraZeneca
Anteriormente, estudos indicaram que o imunizante estava associado à formação de coágulos em alguns pacientes, principalmente mais jovens. Em alguns países da Europa, a vacina deixou de ser utilizada em menores de 30 anos.
No entanto, já em 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu que os benefícios da vacina se sobressaem em relação aos efeitos colaterais. A instituição também ressaltou que "eventos tromboembólicos podem acontecer com frequência", e que "o tromboembolismo venoso é a terceira doença cardiovascular mais comum em todo o mundo."
Saúde recomenda vacinar contra a covid-19
O Ministério da Saúde diz, ainda, que toda a população brasileira a partir de 6 meses de idade deve se vacinar contra a covid-19 com as doses indicadas para cada faixa etária, e aproveita para relembrar que o público prioritário (com maior risco de evoluir para casos graves da doença) desde fevereiro devem receber a dose de reforço com a vacina bivalente.
Vale lembrar que estão nesse grupo idosos a partir de 60 anos, pessoas que vivem e trabalham em instituições de longa permanência, imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência, entre outros. "Até o momento, mais de 8 milhões de doses já foram aplicadas. As vacinas monovalentes continuam disponíveis para os demais grupos e são igualmente seguras e eficazes", aponta o Ministério.
A nota segue dizendo que o atual cenário da Covid-19 no país, com redução de casos graves e óbitos pela doença, é resultado da população vacinada. "Os eventos adversos, inerentes a qualquer medicamento ou imunizante, são raros e ocorrem, em média, um a cada 100 mil doses aplicadas, apresentando risco significantemente inferior ao de complicações causadas pela infecção da covid-19", reitera a Pasta.
Fonte: Ministério da Saúde
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