Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Motoristas mulheres do Uber poderão escolher corridas apenas com mulheres no Brasil

Plataforma estará em testes em três cidades do País a partir de novembro

24 out 2019 - 11h13
(atualizado às 12h56)
Compartilhar
Exibir comentários

O Uber anunciou nesta quinta, 24, uma plataforma que permitirá motoristas mulheres a fazer corridas apenas com passageiras. A U-Elas começa a operar a partir de novembro em três cidades do País: Campinas, Curitiba e Fortaleza. A iniciativa é inédita no mundo e visa expandir para outras cidades do Brasil em 2020.

Entre os 600 mil motoristas do aplicativo no Brasil, apenas 6% são mulheres. A medida do Uber planeja aumentar a participação feminina no serviço. Em estudo da International Financing Corporation (IFC), a companhia identificou que 64% das mulheres identificam questões de segurança como uma barreira de entrada para trabalhar no serviço. Com o U-Elas, o Uber visa atrair mais mulheres.

O U-Elas será um botão dentro do aplicativo normal, que poderá ser acionado a qualquer momento gratuitamente.

Além das medidas de segurança, o Uber anunciou outras iniciativas para atrair motoristas mulheres nas três cidades do projeto. Entre elas estão renda mínima para as 100 primeiras corridas, que variará entre R$ 1,5 mil e R$ 1,6 dependendo cidade. O Uber revelou uma parceria também com a Localiza Hertz para oferecer condições especiais para que mulheres possam alugar veículos e trabalhar. Não haverá exigência de cartão de crédito e os preços serão inferiores aos valores regulares da empresa. A cobrança do aluguel de carro será feita automaticamente dentro da plataforma do Uber.

E quando as passageiras poderão escolher apenas motoristas mulheres? "Sempre perguntam quando mulheres poderão optar por motoristas mulheres. Esse é o objetivo final, mas primeiro precisamos aumentar a base de motoristas mulheres para garantir a qualidade do serviço", disse Claúdia Woods, diretora geral do Uber no Brasil.

Em 2018, o Uber realizou um estudo que mostrou que homens recebiam, em média, 7% a mais que as mulheres. Segundo Woods, o Uber tentará reduzir essa diferença no projeto educando as mulheres a como usar a plataforma para descobrir como gerar o máximo possível de renda, optando por rotas e horários mais lucrativos.

Para ajudar na educação, o Uber firmou uma parceria com a Rede Mulher Empreendedora para cursos online para as motoristas sobre empoderamento econômico. Haverá também uma rede de apoio com atendimento presencial em espaços do Uber nas três cidades do projeto.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade