Mulher lava pé de alface e encontra cobra em Goiás; conheça a espécie
Caso aconteceu em Catalão, na região sudeste de Goiás; da espécie dormideira, a serpente não é peçonhenta, ou seja, não tem veneno
Uma cobra foi encontrada dentro do pé de alface em uma residência em Catalão, no sudeste de Goiás, na segunda-feira (24). Da espécie dormideira, a serpente não é peçonhenta, ou seja, não tem veneno, e come lesmas, o que explica o aparecimento dentro da hortaliça.
Apesar de não ser venenosa, a cobra dormideira ainda pode morder se ameaçada, mas raramente representa uma ameaça significativa para os humanos — fora o susto.
A serpente alimenta-se de pequenos moluscos como lesmas, que aparecem em plantações como hortaliças — daí ter sido encontrada em um alface — e em centros urbanos. Também são pequenas e não ultrapassam um metro de comprimento.
Entenda o caso
Uilton Cezar contou ao G1 que saiu para comprar comida para a sua casa pela manhã. Na volta, deixou as compras em cima do balcão e foi para a sala. Foi quando Guiomar Pereira, que trabalha no local, pegou os alimentos para começar o preparo do almoço e percebeu que havia algo se mexendo dentro do pé de alface.
A dupla levou um susto ao constatar que se tratava de uma cobra. Uilton conseguiu separar as hortaliças e acionou o Corpo de Bombeiros logo em seguida. No local, os militares fizeram a captura da serprente com um pinção e levaram o animal ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Catalão.
Revolução das cobras?
Uma cobra papa-pinto foi encontrada dentro de um dos banheiros da Prefeitura de Colinas do Tocantins, no dia 17 de abril. Sua alimentação engloba pequenos vertebrados, como rãs, aves, lagartos e outras serpentes. Apesar de possuir veneno, seus dentes são insuficientes para injetá-lo em humanos devido à sua dentição opistóglifa.
Dias depois, moradores se depararam com uma cascavel dentro de uma garagem de uma casa em São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais. O veneno da cascavel é extremamente perigoso para seres humanos, podendo causar danos aos tecidos e sistemas orgânicos e inibir movimentos musculares. Por isso, vítimas da picada podem parar de respirar se não forem socorridas em tempo hábil.
Em ambos os casos, os bombeiros foram acionados e as serpentes foram retiradas do local.