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Musk ameaça encerrar fornecimento de internet na Ucrânia por falta de financiamento

Bilionário afirmou que custo mensal está perto dos US$ 20 milhões pediu para governo americano assumir os gastos até o final do ano

14 out 2022 - 11h19
(atualizado às 12h41)
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EFE - Depois de "palpitar" nos rumos da guerra da Ucrânia pelo Twitter, Elon Musk pediu ao Departamento de Defesa dos EUA que arcasse com o custo do fornecimento de satélites Starlink de comunicação para o país, algo que estava fazendo de graça até agora. De acordo com o canal americano CNN, a SpaceX já teria informado ao Pentágono que, se não contribuir com dezenas de milhões de dólares por mês, as doações podem estar chegando ao fim.

Desde o início da guerra na Ucrânia, Musk envia terminais de seu serviço de conexão via satélite SpaceX Starlink para tentar aliviar as interrupções do serviço de internet na Ucrânia causadas pelo bombardeio.

Segundo o próprio Musk, a operação já custou à SpaceX US$ 80 milhões e deve chegar a US$ 100 milhões até o final do ano. Em julho passado, a SpaceX lançou um foguete com 53 estações repetidoras compactas de banda larga para a rede de internet Starlink, que está perto de chegar a 3 mil, a partir da base aérea de Cabo Canaveral, na Flórida.

Os novos satélites Starlink foram lançados em uma órbita entre 232 e 337 quilômetros de altitude e usaram propulsão a bordo para alcançar uma órbita circular 540 quilômetros acima da Terra.

Com esta adição, existem agora 2.759 satélites Starlink de internet, incluindo protótipos e unidades de teste que não estão mais em serviço. Depois de atingir sua órbita operacional, os satélites entraram em serviço comercial e começaram a transmitir sinais de banda larga para os consumidores, que podem adquirir o serviço Starlink e se conectar à rede com um terminal terrestre fornecido pela SpaceX.

De acordo com a mídia especializada, a rede tem mais de 250 mil usuários em todo o mundo e tem permissão para lançar 12 mil satélites, mas está buscando aprovação para implantar até 30 mil unidades.

Estadão
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