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Nasa descobre sete objetos misteriosos; entenda

Esses objetos celestes parecem asteroides, mas agem como cometas

26 dez 2024 - 10h47
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Resumo
A Nasa identificou sete novos objetos espaciais misteriosos, chamados de 'cometas escuros', que desafiam explicações convencionais.
Este conceito artístico mostra o objeto interestelar 1I/2017 U1 ('Oumuamua) após sua descoberta em 2017
Este conceito artístico mostra o objeto interestelar 1I/2017 U1 ('Oumuamua) após sua descoberta em 2017
Foto: Nasa

Com ajuda de telescópios espaciais, a Nasa identificou sete novos objetos espaciais misteriosos que desafiam as explicações convencionais. Chamados de "cometas escuros", esses corpos celestes têm características de asteroides, mas se comportam como cometas. As descobertas foram publicadas na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Em 2016, surgiu a primeira pista quando o asteroide 2003 RM foi observado apresentando um movimento inesperado. De acordo com a Nasa, esse desvio não poderia ser explicado pelas acelerações típicas de asteroides, como a pequena aceleração conhecida como efeito Yarkovsky.

“Quando você vê esse tipo de perturbação em um objeto celeste, geralmente significa que é um cometa, com material volátil saindo de sua superfície, dando a ele um pequeno impulso”, disse o coautor do estudo Davide Farnocchia do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em um comunicado.

Objetos celestes estranhos

Essa descoberta levantou várias questões, e em 2017, a Nasa registrou o primeiro objeto interstelar da história, o 'Oumuamua, que exibiu um comportamento similar ao de 2003 RM. Esse corpo celeste também parecia um asteroide, mas se comportava como um cometa, o que levou os cientistas a aprofundar os estudos sobre esse fenômeno.

Com o avanço das investigações, foram identificados mais cometas escuros, com características diferentes. Os pesquisadores classificaram dois tipos: os "externos", com órbitas elípticas e dimensões grandes, semelhantes aos cometas de Júpiter; e os "internos", com órbitas mais circulares e menores, parecendo asteroides próximos aos planetas rochosos, como a Terra.

O próximo passo dos cientistas é investigar a origem desses corpos e tentar entender os mecanismos que causam suas acelerações incomuns.

Fonte: Redação Byte
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