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NASA lança belíssima visualização em 3D dos Pilares da Criação

A NASA disponibilizou uma nova visualização em 3D dos Pilares da Criação (parte da Nebulosa da Águia) usando dados dos telescópios Hubble e James Webb

28 jun 2024 - 01h00
(atualizado às 04h51)
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A beleza dos Pilares da Criação (estruturas de gás e poeira que fazem parte da Nebulosa da Águia) não cansa de surpreender. Dessa vez, a NASA lançou uma visualização em 3D dessas imponentes estruturas celestes usando dados dos telescópios Hubble e James Webb.

Foto: Divulgação/NASA / Canaltech

Segundo a descrição do vídeo publicado pela NASA na última quarta (26), em vez de uma interpretação artística, o pequeno filme é baseado em dados observacionais de um artigo científico liderado por Anna McLeod, professora associada da Universidade de Durham, no Reino Unido.

"Ao voar entre os pilares, os observadores experimentam sua estrutura tridimensional e veem como eles parecem diferentes na visão de luz visível do Hubble e na visão de luz infravermelha do Webb", explica o cientista Frank Summers, do Space Telescope Science Institute.

"O contraste ajuda a compreender porque temos mais do que um telescópio espacial para observar diferentes aspectos do mesmo objeto", acrescenta o especialista. Abaixo, você pode ver as duas representações dos Pilares da Criação:

Modelo do Hubble à esquerda, versão Webb à direita (Imagem: divulgação/NASA)
Modelo do Hubble à esquerda, versão Webb à direita (Imagem: divulgação/NASA)
Foto: Canaltech

Na versão do Hubble do modelo (esquerda), os pilares apresentam poeira marrom-escura, opaca e gás ionizado amarelo brilhante contra um fundo azul-esverdeado. A versão Webb (direita) apresenta poeira laranja e marrom-alaranjada que é semitransparente, com gás ionizado azul-claro contra um fundo azul-escuro.

Em nota, a NASA diz que a nova visualização ajuda os espectadores a perceber como dois dos telescópios espaciais mais poderosos do mundo trabalham juntos para fornecer um retrato mais complexo dos pilares.

O que acontece: o Hubble vê objetos que brilham na luz visível, a milhares de graus. Já a visão infravermelha do Webb, que é sensível a objetos mais frios com temperaturas de apenas centenas de graus, atravessa a poeira obscura para ver estrelas embutidas nos pilares.

Pilares da criação

"Quando combinamos observações dos telescópios espaciais da NASA em diferentes comprimentos de onda de luz, ampliamos a nossa compreensão do universo", anuncia Mark Clampindiretor da Divisão de Astrofísica na sede da NASA em Washington

"A região dos Pilares da Criação continua a oferecer descobertas que aprimoram a nossa compreensão de como as estrelas se formam. Agora, com esta nova visualização, todos podem experimentar esta paisagem rica e cativante de uma nova maneira", acrescenta.

Vários estágios de formação estelar são destacados na visualização. À medida que os observadores se aproximam do pilar central, eles veem no seu topo uma protoestrela embutida, brilhando na luz infravermelha. Veja o vídeo:

Os Pilares da Criação ficaram famosos pela primeira vez pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA em 1995, como a própria NASA aponta no vídeo. Agora, os telescópios Hubble e James Webb criaram uma nova visão.

Fonte: NASA

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