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Acionista compara Sony ao Yahoo! e sugere vender negócio de música

15 mai 2013 - 14h10
(atualizado às 14h26)
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O diretor bilionário de hedge fund Daniel Loeb diz que a Sony o faz lembrar do Yahoo! antes de ele travar uma amarga luta com os acionistas, que desencadeou na reformulação da diretoria da empresa da internet no ano passado. A empresa de investimentos de Loeb, Third Point, montou uma participação de US$ 1,1 bilhão na Sony, tornando-o o maior acionista do grupo japonês. Loeb disse na terça-feira que estava pressionando a Sony para vender até um quinto de seu rentável negócio de música e cinema, num movimento que ele diz ajudaria a recuperar o negócio de eletrônicos em dificuldade.

"Confio muito na minha experiência e no meu reconhecimento de padrões. A situação da Sony me lembrou muito do Yahoo!", disse Loeb em entrevista à Reuters, em Tóquio, nesta quarta-feira. No caso do Yahoo!, o bilionário começou a pressionar a empresa em 2011 para voltar ao básico para competir contra o Google e Facebook. Assim como a companhia de internet se esforçou para se adaptar a evoluções, como redes sociais e computação móvel, a Sony foi ultrapassada por rivais mais ágeis de eletrônicos de consumo, tais como Samsung e Apple.

Embora a Sony Entertainment, que inclui artistas como Beyoncé e Adele e franquias de sucesso como <I>Spider-Man</i>, trazerem 37% do lucro operacional da empresa no ano até o final de março, ainda fica para trás no resto da indústria, afirmou Loeb. "Suas margens são as mais baixas", observou. "Acreditamos que poderia ser muito mais disciplinado", resumiu.

Loeb disse que ficaria feliz em ter um assento no conselho de administração da Sony e - ao contrário de seu ataque à liderança do Yahoo!, o que levou à demissão do CEO Scott Thompson e à contratação da veterana do Google Marissa Mayer - ele elogiou o presidente-executivo da Sony, Kazuo Hirai, pelas decisões que tomou desde que assumiu o cargo em abril de 2012.

Mas Loeb também disse que a Sony precisa aguçar seu foco e se afastar de produtos que viraram commodities, como semicondutores, onde falta escala para agilizar suas ofertas.

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