Lojas usam câmeras e sensores para analisar clientes
Empresas querem utilizar câmeras e sensores para dar aos lojistas dados sobre as pessoas que frequentaram a loja, por onde andam e quem são elas. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a ideia de firmas como a Seed é transformar imagens coletadas para câmera em números e realizar cruzamentos com as vendas do caixa da loja. Esta tecnologia foi adaptada de uma empresa finlandesa que faz análise biométrica e pode identificar sexo e idade dos clientes por até 30 minutos, depois disso as imagens deixam de ser armazenadas.
Outra companhia, a Tectra, trouxe uma tecnologia dos Estados Unidos que cria “mapas de calor” com as áreas mais visitadas por clientes, a análise dos visitantes e relatórios sobre filas. Utilizado por lojas da rede Ri Happy e Magazine Luiza, o custo do serviço da Tectra é menos de R$ 1 mil por mês (ele varia com o número de câmeras e funcionalidades usadas).
A diretora da consultoria Vecchi Ancona, Ana Vecchi, explica ao jornal que a tendência está ligada ao crescimento da análise de grandes quantidades de dados, o “big data”. Contudo, para ela as informações ainda não podem substituir a relação de entrevistas pessoais com os clientes.