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Projeto Startup Genome faz mapeamento mundial de startups

Segundo o fundador, Brasil está em alta na criação e desenvolvimento de empresas de tecnologia

1 set 2013 - 09h26
(atualizado em 2/9/2013 às 07h29)
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<p>Bjoern Hermann fundador da Startup Genome </p>
Bjoern Hermann fundador da Startup Genome
Foto: Reprodução

O alemão Bjoern Herman, fundador da Startup Genome e Startup Compass concedeu uma entrevista ao Terra para falar sobre o projeto Genome e sobre o cenário do Brasil no mundo das startups. 

A Genome procura mapear o sistema de startups do mundo, mostrando as startups por local. Em outras palavras, é uma grande comunidade digital que proporciona a troca de informações e networking para profissionais da área. Serve para iniciantes que pretendem ingressar na cena de Startups de determinada região, para investidores a procura de novos e promissores talentos e para negócios já consolidados que podem aumentar sua gama de contatos dentro da área de atuação. 

Sem surpresa, no topo do ranking fica o Vale do Silício, que continua sendo a meca do empreendedorismo. Vindo em segundo lugar é Tel Aviv, seguido por Los Angeles, Seattle, Nova York e Boston, antes de cruzar o Atlântico para Londres - que classificou como o maior ecossistema da Europa. Enquanto cinco dos principais ecossistemas de inicialização no mundo são os EUA, o resto do mundo está a aproximar-se. Sydney, São Paulo e Moscou são os ecossistemas de inicialização que são as mais diferenciadas do Vale do Silício em termos dos tipos de startups sendo desenvolvidas.

Terra - Qual foi a motivação para criar este projeto?

Hermann - Um estudo realizado pela Kauffman Foundation a partir de 2010 mostraram que a maioria de crescimento do emprego e rejuvenescimento econômico de startups escaláveis de alta tecnologia. Nosso objetivo é aumentar a taxa de sucesso de startups e acelerar o ritmo global de inovação.

Terra - Dentro deste projeto, como você enxerga o Brasil, país que vem se destacando no universo das startups?

Hermann - O Brasil é um ecossistema crescente dinâmico com os fundadores menos experientes que são, em média, de 3-4 anos mais jovens do que os EUA. É muito promissor ver que a média de startups no Brasil está fazendo grandes apostas em grandes e em novos mercados. Ao mesmo tempo, o Brasil tem um déficit de financiamento significativo para empresas em fase muito precoce e é um pouco para atrasada na adoção de novas tendências no mundo da tecnologia.

Terra - As startups são a ponta do empreendedorismo digital moderno, o que mais vem por aí?

Hermann - Acredito que as startups de software continuarão a desempenhar um papel perturbador nos próximos 10, 15 anos em que irão automatizar grande parte do que é feito hoje no setor de serviços por advogados, contadores, médicos, professores, consultores, analistas, etc.

Com informações do TechCrunch.

Fonte: Terra
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