Zuckerberg e diretores do Facebook são processados por bônus
Mark Zuckerberg e outros membros do Conselho do Facebook foram processados por um acionista que alegou que a política que autoriza prêmio anual de mais de US$ 150 milhões (R$ 334 milhões) em ações a diretores é generosa demais.
Em uma reclamação enviada na noite de sexta-feira à corte de Delaware, Ernesto Espinoza disse que o Conselho "estava essencialmente livre para garantir a si mesmo qualquer montante de compensação que quisesse", sob o plano de incentivo de 2012 da rede social, que também cobre funcionários e consultores.
Ele disse que o plano capta anualmente um total de prêmios de 25 milhões de ações e prêmios individuais de 2,5 milhões, e em teoria permite que o Conselho anualmente premie diretores com 156 milhões de dólares em ações cada, baseado no preço de fechamento das açõees de sexta-feira, de US$ 62,50.
O processo não sustenta que tais volumes serão efetivamente pagos.
Espinoza também disse que o pagamento médio do ano passado de US$ 461 mil dólares a diretores não funcionários era muito alto, sendo 43% mais alto que os pagamentos típicos em rivais como Amazon e Walt Disney, companhias que na média geraram duas vezes mais receitas e lucro três vezes maior.
A porta-voz do Facebook, Genevieve Grdina disse em um e-mail: "o processo não tem mérito e vamos nos defender de forma vigorosa".