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Nintendo Switch 2 terá altíssima produção para barrar cambistas

Nintendo irá combater eventuais cambistas do Switch 2 com volume de produção suficiente para que todo gamer possa comprar seu console do varejo autorizado

2 jul 2024 - 20h45
(atualizado em 3/7/2024 às 02h27)
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A Nintendo anunciou medidas para garantir estoques do Nintendo Switch 2 e combater cambista. O CEO Shuntaro Furukawa informou, na última semana de junho, em Q&A com acionistas, que a linha de produção do novo console será em grande escala, para assegurar que qualquer gamer possa fazer a compra exclusivamente por meio dos canais oficiais.

Foto: Nintendo / Canaltech

Furukawa não divulgou dados sobre o volume de produção dos consoles, mas desde seu lançamento o Nintendo Switch original já vendeu 141 milhões de unidades, com projeção de vender mais 13 milhões de unidades no atual ano fiscal. A afirmação foi em resposta a quais medidas a empresa estava tomando para combater o mercado cinza, problema que costuma dificultar acesso aos produtos nos primeiros meses de lançamento.

"No momento, acreditamos que a escassez de componentes não terá um impacto significativo na produção do sucessor [do Nintendo Switch]. No ano passado e no ano anterior, não conseguimos produzir quantidades suficientes de hardware do Nintendo Switch devido à escassez de componentes semicondutores, mas essa situação já foi resolvida", afirmou Shuntaro Furukawa, CEO da Nintendo do Japão.

Combatendo o mercado cinza

Especialmente para o brasileiro, o lançamento de novos consoles sempre foi problemático, com produtos chegando ao consumidor a preços extremamente inflados. Além do fator importação, o mercado cinza de importação direta é um dos principais responsáveis por essa questão.

Quando o Nintendo Switch foi lançado, dependendo da época da loja, o console que custa US$ 299 no mercado internacional, podia chegar ao país por mais de R$ 3 mil. O retorno da Nintendo ao Brasil não apenas acelerou a venda do console por canais oficiais, como praticamente eliminou o mercado paralelo com preços abusivos de cambistas.

Ainda na conferência com acionistas do dia 24, Furukawa afirmou que a empresa também está estudando estratégias localizadas para combater o mercado cinza em cada região. Sendo assim, mesmo que o país não receba o console simultaneamente em um lançamento global, é bem provável que o gamer brasileiro não precise esperar tanto para levar para casa o Switch 2.

Fonte: Nintendo do Japão

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