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Novo material pode acelerar cicatrização de diabéticos

Material ajudou a fechar feridas em até 80% a partir de uma única aplicação; cientistas falam em curativos em escala industrial

1 dez 2022 - 13h43
(atualizado às 13h46)
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Novo composto poderá ser usado em curativos para diabéticos em escala industrial
Novo composto poderá ser usado em curativos para diabéticos em escala industrial
Foto: Diana Polekhina / Unsplash

Um novo produto em teste na Universidade de Nottingham (Reino Unido) pode ajudar a cicatrizar feridas de pacientes com diabetes. A doença dificulta processos biológicos importantes para a formação de novos tecidos. De acordo com os especialistas, o produto pode ajudar a acelerar a cicatrização a partir de uma única aplicação.

Os cientistas estão usando um polímero — composto químico formado por moléculas ligadas entre si em longas cadeias — para impulsionar o trabalho de fibroblastos — células que agem na cicatrização — e de outros elementos do corpo importantes no sistema imunológico.

Um estudo com animais mostrou que, a partir de uma aplicação no local machucado, o composto produziu em 96 horas três vezes mais atividade de fibroblastos e alcançou mais de 80% de eficácia no fechamento da ferida.

Com a aprovação para o uso em humanos, a expectativa dos cientistas é que o polímero possa ser usado no revestimento de curativos em larga escala.

“Esses polímeros também têm o potencial de serem facilmente aplicados a curativos, e já estamos trabalhando com parceiros da indústria para desenvolver maneiras de ajudar na cicatrização de feridas”, afirmou o professor Morgan Alexander, da Universidade de Nottingham.

Pacientes com diabetes frequentemente enfrentam complicações devido à dificuldade de cicatrização, como infecções e, em casos extremos, a necessidade de amputação. Com o novo tratamento, espera-se poder melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença.

"Esta pesquisa é um passo significativo para a criação de um novo tratamento eficaz, de baixo custo, para feridas diabéticas. Os resultados que vimos foram alcançados em apenas uma aplicação, o que pode ser transformador para pacientes cujo tratamento atual muitas vezes envolve procedimentos repetidos realizados por profissionais de saúde treinados”, diz o cientista Amir Ghaemmaghami, um dos autores do estudo.

Fonte: Redação Byte
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