Novo recurso do Google usa câmera do celular para achar doenças de pele
Em questão de segundos, o DermAssist apresenta uma lista de possíveis doenças de pele a partir da sua foto.
Você não deve substituir a consulta médica pelas pesquisas na internet. Mas o Google Lens agora pode oferecer mais informações sobre aquela erupção irritante na sua pele.
Em uma postagem em seu blog oficial, publicada nesta quarta-feira (14), o Google explicou como o recurso de pesquisa de imagens do Lens pode identificar problemas de pele como uma mancha ou erupção estranha.
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"Descrever uma mancha estranha ou erupção na pele pode ser difícil de fazer apenas com palavras. Felizmente, há uma nova maneira de o Lens ajudar, com a capacidade de pesquisar problemas de pele visualmente semelhantes ao que você vê em sua pele", informou a empresa em seu blog.
Segundo o Google, para usar a tecnologia basta fotografar na hora ou fazer upload de uma foto por meio do Lens e você encontrará correspondências visuais para informar sua pesquisa em poucos segundos.
"Esse recurso também funciona se você não tiver certeza de como descrever outra coisa em seu corpo, como uma protuberância no lábio, uma linha nas unhas ou queda de cabelo", informa o Google.
A empresa reitera que os resultados são “apenas informativos e não um diagnóstico” e diz que os usuários devem “consultar sua autoridade médica para obter conselhos”.
Uso de inteligência artificial
O Google vem explorando o uso do reconhecimento de imagem via inteligência artificial para problemas de pele há anos.
Em sua conferência de desenvolvedores de I/O em 2021, a empresa apresentou uma ferramenta que tentava identificar condições de pele, cabelo e unhas usando uma combinação de fotos e respostas de pesquisas.
Na época, o Google disse que a ferramenta poderia reconhecer 288 condições diferentes e apresentaria a condição correta nas três principais sugestões em 84% das vezes.
O site do Google, por meio de sua ferramenta DermAssist, diz que “está passando por mais testes de mercado por meio de um lançamento limitado”.
O comunicado acrescenta que, embora tenha a marca CE como um dispositivo médico de classe 1 (uma etiqueta para produtos no Espaço Econômico Europeu), não foi avaliado pelo FDA dos Estados Unidos e “destina-se apenas a fins informativos e não equivale a um diagnóstico médico".
A empresa ainda recomenda que a tecnologia seja usada apenas em maiores de 16 anos.
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