O CERN tem um plano muito ambicioso: quer derrubar a Teoria da Relatividade Especial de Einstein
Se os físicos encontrarem fissuras naquela teoria, estarão mais perto da nova física Explorar a possível quebra da simetria de Lorentz tem a capacidade de derrubar os sólidos muros do Modelo Padrão
Os quarks, as partículas elementares que constituem os prótons e nêutrons do núcleo atômico, são férmions. E os elétrons, também. Eles existem em vários tipos, embora os físicos gostem mais de falar de "sabores": cima (up), baixo (down), encanto (charm), estranho (strange), topo (top) e fundo (bottom). Os mais frequentes na matéria ordinária são os quarks cima e baixo, embora o que mais nos interessa neste artigo seja o quark cima por uma razão muito interessante: ele é a partícula elementar mais pesada que podemos encontrar na natureza.
Uma observação interessante, já que estamos lidando com os férmions: a supersimetria é um modelo teórico da física de partículas que propõe a existência de uma partícula hipotética que está emparelhada com cada uma das partículas fundamentais que conhecemos. Ela busca explicar a relação entre os bósons, que têm um spin com valor inteiro, e os férmions, que têm um spin semi-inteiro. No entanto, é importante não deixar de destacar que é um quadro teórico hipotético que, portanto, ainda não foi observado na natureza. Nem mesmo experimentalmente.
O CERN investigou se o quark cima respeita a Teoria Especial da Relatividade
A mecânica quântica e a Teoria Especial da Relatividade formulada por Albert Einstein constituem o coração do Modelo Padrão da física de partículas. Até agora, essa teoria do popular físico alemão resistiu impávida ao passar do tempo, mas os cientistas não perdem a mínima oportunidade de colocá-la em xeque. E isso é ideal, já...
Matérias relacionadas