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Intel: 48% dos jovens escondem dos pais o que fazem na web

Segundo estudo, 3% dos adolescentes já enfiaram fotos inapropriadas de si mesmo para outra pessoa

1 jul 2015 - 10h04
(atualizado às 11h26)
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Quase metade dos filhos escondem dos pais o que fazem na internet
Quase metade dos filhos escondem dos pais o que fazem na internet
Foto: iStock

A Intel Security realizou um estudo que mostra o que os pré-adolescentes e adolescentes fazem online. De acordo com o levantamento, 48% dos adolescentes brasileiros dizem esconder dos pais algumas das atividades que fazem na internet.

Os dados também mostram que um a cada três filhos (33%) mudam seu comportamento quando sabem que estão sendo vigiados pelos pais. Alguns optam por apagar o histórico do navegador (23%), apagar mensagens (20%), preferem usar um dispositivo móvel em vez de laptop ou desktop (17%) e até minimizam o navegador quando adultos estão por perto (16%).

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O estudo também avalia o que pode acontecer com os jovens na internet. De acordo com a Intel, a pior coisa é ser hackeado (52%), a localização e informações pessoais serem descobertas (42%), as interações com estranhos (33%), ser vítima de ciberbullying (29%), e ter segredos revelados que possam afetar sua reputação (27%).

Em contrapartida, as piores coisas que os pais pensam que podem acontecer com seus filhos são interagir com estranhos (63%) ou que pessoas possam descobrir a localização da criança e suas informações pessoais (57%). A maioria dos pais (84%) diz que já tentou monitorar o comportamento do filho na internet.

Segundo a Intel, entre as atividades que os filhos disseram fazer online, 35% afirmam terem jogado vídeo game com um estranho, 13% dizem ter acessado pornografia, 6% dizem ter apostado em jogos, 4% já compartilharam ou postaram fotos e mensagens íntimas, 3% enviaram fotos inapropriadas de si mesmo para outra pessoa 1% diz ter comprado drogas ou álcool. Mais da metade (54%) dos filhos entrevistados disseram nunca terem feito qualquer uma dessas atividades.

A pesquisa examina globalmente os comportamentos online e os hábitos nas redes sociais de crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos de idade. No Brasil, o levantamento foi realizado com 1.014 pessoas, incluindo pais e filhos. 

Fonte: Terra
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