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Obra no Ceará que pode derrubar internet no Brasil é tema de encontros

Operadoras citam risco de apagão de conectividade no país por causa de projeto

9 out 2023 - 11h18
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Praia do Futuro, em Fortaleza (CE)
Praia do Futuro, em Fortaleza (CE)
Foto: ME/Portal da Copa, CC BY 3.0 BR via Wikimedia Commons

A controvérsia em torno da construção de uma usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza (CE), deverá ser resolvida por meio de um processo de arbitragem. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) propôs a criação de um “Fórum de Diálogos Institucionais” para discutir sobre o projeto ao longo de 30 dias.

O governo do estado apoia a obra de uma usina que irá converter água do mar em potável, ampliando o fornecimento de água ao povo cearense. Em contrapartida, operadoras de telefonia móvel alegam que as obras podem prejudicar a conexão de internet em todo o país por interferirem em cabos marinhos.

O grupo de discussões será presidido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e contará com a participação da Anatel, operadoras de telecomunicação e Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará).

A Anatel deve ter uma nova posição sobre o projeto da usina na Praia do Futuro ainda em outubro.

O presidente da Cagece, Neuri Freitas, disse ao portal Tele.Síntese que “a proposição desse grupo de trabalho é bem interessante porque podemos colocar técnicos de cada parte, da Cagece e das telefônicas, e, com o apoio da FIEC, vamos encontrar uma alternativa para conviver em harmonia".

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Projeto é polêmico

Segundo reportagem divulgada pelo Uol, as operadoras de banda larga e data centers afirmam que há risco aos cabos submarinos que ligam o Brasil à rede mundial de computadores.

Se o projeto prosseguir, será a construção da maior usina de dessalinização de água do mar do país. No local, chegam 17 cabos e, segundo dados do Ministério das Comunicações, 99% do tráfego da internet do Brasil depende de lá. O local também atende países vizinhos e nações do continente africano.

O governo do estado do Ceará argumenta que não há como mudar o local da obras e que não há qualquer risco envolvido.

"A obra pode gerar apagão de internet no país porque não está se colocando uma usina onde tem um cabo, mas onde tem um hub todo! Hoje, ninguém pensa em chegar com internet no Brasil por outro caminho que não seja o de Fortaleza", disse ao Uol Luiz Henrique Barbosa, presidente executivo da TelComp, entidade que representa operadoras de telefonia, banda larga e acesso à internet, TV por assinatura e data centers. 

Fonte: Redação Byte
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