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OceanGate vai voltar aos destroços do Titanic um ano após tragédia

A RMS Titanic Inc, que realiza a missão, ressalta que não vão utilizar submersíveis tripulados desta vez

15 jul 2024 - 12h49
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Foto: Autor desconhecido/Wikimedia Commons / Flipar

Uma nova expedição partiu, na última sexta-feira (12) para o naufrágio do Titanic, um ano depois do Titan, missão da OceanGate, que matou cinco homens tragicamente.

Uma companhia dos Estados Unidos, a RMS Titanic Inc., possui os direitos de salvamento do Titanic e está investigando o transatlântico, com dois veículos operados remotamente (ROVs, na sigla em inglês). Ou seja, não há tripulação humana.

Segundo informações da BBC, os veículos vão atingir 3.700 metros de profundidade, no fundo do Oceano Atlântico Norte, onde estão os restos do Titanic.

O objetivo é tirar milhões de fotos de alta resolução para criar um novo modelo 3D dos destroços, uma vez que estes estão deteriorando e podem ser perdidos em algumas décadas.

Além disso, também será colocada uma placa no fundo do mar em homenagem ao francês Paul-Henri Nargeolet, que foi diretor de pesquisa da RMS e morreu no Titan. Um memorial conjunto será feito a bordo do navio para todos os cinco homens, que morreram com a implosão do submarino.

Para ver o naufrágio com clareza, a expedição usará um robô equipado com um scanner a laser e o outro com câmeras ópticas, vão rastrear uma seção do fundo do mar. Dessa forma, será possível capturar imagens do Titanic com o máximo de perfeição possível.

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Esta será a nona expedição da RMS ao local do naufrágio. A companha disse, em post na rede social Reddit, que planeja manter os robôs na água por 20 dias para obter o máximo de informações possível.

Relembre o que aconteceu com o Titan

O Titan, submarino turístico que naufragou no Oceano Atlântico no dia 18 de junho de 2023, perdeu o contato com o navio-mãe após uma hora e 45 minutos do início do mergulho.

Uma busca frenética foi realizada, durante quatro dias, até um ROV descobrir os destroços do Titan, cerca de 487 metros da proa do Titanic.

No total, as cinco pessoas que estavam a bordo morreram. Entre eles, Shahzada Dawood e seu filho de 19 anos, Suleman, o bilionário britânico Hamish Harding, o explorador francês Paul-Henry Nargeolet e o CEO da OceanGate, Stockton Rush. Todos faleceram instantaneamente quando o Titan sofreu uma implosão.

O CEO da OceanGate vendia passagens com preços reduzidos a US$ 150 mil, cerca de R$ 817,5 mil na cotação atual. Ele falava que a viagem era "mais segura do que atravessar a rua" e considerava um insulto pessoal quando o alertavam sobre os perigos que poderiam acontecer.

Essa "implosão catastrófica" do Titan ocorreu devido a uma mudança repentina de baixa pressão para alta pressão dentro do submersível, possivelmente desencadeada por um defeito em suas paredes.

Fonte: Redação Byte
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