Olimpíadas 2024 podem ser palco milhares de ataques hackers; saiba como afeta o evento
Para fins de comparação, o evento de Tóquio (2021) sofreu 450 milhões de tentativas de invasões cibernéticas
A Olimpíada de Paris 2024, além de se tornar palco de grandes eventos esportivos, também está na mira de cibercriminosos. Ataques do tipo DDoS (tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para os seus usuários) ransomware e outras ameaças cibernéticas representam um risco significativo para o evento, alertaram especialistas em segurança.
Mas isso não é novidade. Na Olimpíada de Tóquio (2021), 450 milhões tentativas de ataques cibernéticos foram registradas. Para Paris 2024, a expectativa é que esse número seja ainda maior. Com um investimento tecnológico alto, o ambiente é atrativo para hackers.
Um estudo da empresa Palo Alto Networks indica que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 podem ser alvo de uma onda de ataques cibernéticos. As simulações realizadas pela companhia revelaram que diversos setores críticos, como transporte, hospedagem e telecomunicações, estão em risco.
Conheça os possíveis ataques
Ataques DDoS podem sobrecarregar os sistemas, tornando-os indisponíveis e causando falhas em softwares. Já o ransomware consegue criptografar dados e exigir pagamento de resgate para a recuperação — isso pode causar prejuízos e interrupções nos serviços.
Além disso, hackers podem comprometer câmeras de segurança, sistemas de acesso e até mesmo o fornecimento de energia.
Especialistas também comentaram sobre a violção de dados. Um possível ataque nas Olimpíadas poderia expor informações pessoais de atletas, funcionários e espectadores, causando sérios danos à reputação e à confiança do público.
Crimes como o Business Email Compromise (BEC) podem resultar em perdas financeiras significativas para empresas e indivíduos envolvidos no evento. Serviços de hospitalidade, por exemplo, podem ser alvos de ataques para comprometer informações de hóspedes e interromper reservas.
