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OMS pode adicionar remédio para obesidade na Lista de Medicamentos Essenciais

Comitê da OMS estuda incluir remédio com liraglutida para emagrecimento em Lista de Medicamentos Essenciais. O princípio ativo é próximo da semaglutida

3 abr 2023 - 11h54
(atualizado às 13h57)
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) pode adicionar na Lista de Medicamentos Essenciais o primeiro remédio para o tratamento da obesidade. A decisão final será discutida por um comitê de especialistas, entre os dias 24 e 28 de abril, mas a perspectiva é alta de que medicações que tenham a liraglutida — uma prima da semaglutida — como princípio ativo sejam incluídas. Esta pertence ao grupo de agonistas do receptor de GLP-1 (GLP-1 RAs).

Vale destacar que essa lista de medicamentos da OMS é atualizada a cada dois anos e somente considera medicações bem estabelecidas no mercado, com efetividade (eficácia no mundo real) comprovada. A inclusão de um medicamento na lista tem efeito cascata na cadeia farmacêutica, já que os países, muito provavelmente, irão considerar a sua compra e devem disponibilizar o medicamento, de forma mais acessível, para a população.

O atual pedido para a inclusão da liraglutida foi feito por membros de instituições de pesquisa norte-americanas, como a Universidade de Yale e o Brigham and Women's Hospital. "Atualmente, não há medicamentos incluídos na [Lista de Medicamentos Essenciais] que visam especificamente a perda de peso para a carga global da obesidade", afirmam os responsáveis pela ação.

Como age o remédio que ajuda no combate da obesidade da OMS?

Foto: Puhimec/Envato Elements / Canaltech

Vale explicar que os remédios com liraglutida imitam os efeitos do hormônio regulador do apetite, o GLP-1, e estimulam a liberação de insulina no organismo, o que diminui a concentração do açúcar no sangue, retarda o tempo de passagem dos alimentos pelo intestino e ajuda a emagrecer. Desde 2014, é aprovado para o emagrecimento nos Estados Unidos em casos de sobrepeso e obesidade.

No mercado, a fórmula mais popular que usa a liraglutida é a Saxenda, da Nova Nordisk, disponível no Brasil desde 2016. Diferente das medicações com semaglutida, como Ozempic e Wegovy, a aplicação, feita através de canetas, é diária. No caso do composto mais recente, o uso é semanal.

Um dos fatores que deve pesar na decisão do comitê da OMS é que a patente da liraglutida irá expirar este ano nos EUA. Segundo a farmacêutica, versões genéricas podem estar disponíveis a partir de junho de 2024. Sem dúvidas, isso facilitará a incorporação do composto pelos países. Hoje, o Saxenda pode ser encontrado em farmácias brasileiras por cerca de 700 reais, sendo considerado de alto custo.

Fonte: OMS e CNN  

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