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OpenAI quer investimento de US$ 7 trilhões para construir 'império' dos chips de IA

Sam Altman, CEO da empresa, se reuniu com possíveis investidores e espera alcançar valor em 2025

9 fev 2024 - 12h56
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O número um da empresa de inteligência artificial (IA) OpenAI, Sam Altman, está tentando levantar trilhões de dólares para remodelar o setor global de semicondutores. O executivo já se reuniu com possíveis investidores, incluindo o governo dos Emirados Árabes, informou o jornal americano Wall Street Journal nesta quinta-feira, 8.

A OpenAI participou "de reuniões produtivas sobre o desenvolvimento de infraestrutura global e cadeias de suprimentos para semicondutores, energia e centros de dados", de acordo com uma porta-voz da empresa que conversou com o jornal. A OpenAI disse que "mantém o governo dos EUA informado".

O jornal estima, ainda, que o valor total do projeto de Altman pode chegar a US$ 7 trilhões, US$ 1 trilhão a mais do que a capitalização de mercado combinada das duas maiores empresas de tecnologia do mundo, Apple e Microsoft.

Altman procuraria resolver alguns dos maiores desafios enfrentados pelo setor de IA em rápida expansão, em especial a escassez de chips caros necessários para executar grandes modelos de robôs de conversação, como o ChatGPT, o software para essa novíssima tecnologia generativa de propriedade da OpenAI.

De acordo com o Wall Street Journal, Altman se reuniu com altos funcionários do governo dos Emirados Árabes Unidos e com o chefe do SoftBank Group do Japão, Masayoshi Son, bem como com representantes da gigante taiwanesa Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC).

Altman apresentou a ideia de construir dezenas de fábricas de chips nos próximos anos com dinheiro de investidores do Oriente Médio e pagar à TSMC para construí-las e operá-las, disse o jornal.

Muitos países apresentaram planos para apoiar a produção de chips em seus territórios, mas os valores envolvidos parecem pequenos em vista das somas colossais que Altman proporia.

O setor global de chips é atualmente dominado por poucas empresas, incluindo a TSMC e a NVIDIA, sediada nos EUA.

Nas últimas semanas, a Bloomberg e o Financial Times também informaram sobre reuniões realizadas pela estrela em ascensão do Vale do Silício.

Considerada uma revolução comparável ao advento da internet, a IA generativa, usada pelos produtos da OpenAI, possibilita a produção de textos sobre qualquer assunto, imagens de realismo impressionante e diversos sons sob demanda em linguagem cotidiana com base em bancos de dados existentes. Mas, ao mesmo tempo, levanta muitas preocupações sobre democracia, substituição de empregos e segurança./AFP

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

Estadão
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