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Operação da PF mira ex-diretores da Americanas por fraude bilionária

Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra ex-diretores da Americanas por fraudes contábeis, manipulação de mercado e lavagem de dinheiro

27 jun 2024 - 19h21
(atualizado em 28/6/2024 às 00h12)
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A Polícia Federal cumpre mandos de prisão contra ex-diretores da Americanas nesta quinta, 27, por lavagem de dinheiro, manipulação de mercado e fraudes contábeis que chegam a R$ 25,3 bilhões.

Foto: Divulgação/Americanas / Canaltech

Autorizada pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a Operação Disclosure teve dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos ex-diretores das Americanas no Rio de Janeiro.

A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens e valores de todos os investigados, somando um total de R$ 500 milhões.

A escolha do nome "Disclosure" para a operação refere-se ao termo usado no mercado financeiro para a divulgação de informações que asseguram a transparência das atividades de uma empresa.

Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra ex-diretores da Americanas nesta quinta (Foto: Divulgação/PF)
Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra ex-diretores da Americanas nesta quinta (Foto: Divulgação/PF)
Foto: Canaltech

Outros executivos visados pela operação incluem Anna Christina da Silva Sotero, Carlos Eduardo Padilha, Fabien Picavet, Fabio Abrate, Jean Pierre Ferreira, João Guerra Duarte Neto, José Timotheo de Barros, Luiz Augusto Henriques, Marcio Cruz Meirelles, Maria Chirstina Do Nascimento, Murilo dos Santos Correa e Raoni Lapagesse Franco.

A investigação acontece por suspeita de crimes como manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, também conhecido como "insider trading", associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 26 anos de prisão.

O escândalo financeiro envolvendo a Americanas veio à tona no início de 2023, quando a empresa revelou inconsistências contábeis que ultrapassavam os R$ 20 bilhões, precipitando um processo de recuperação judicial.

A descoberta do rombo resultou na renúncia do então recém-empossado CEO Sergio Rial e do principal executivo de finanças, André Covre.

Fonte: Polícia Federal

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