Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Orion ultrapassa recorde da Apollo 13 em maior distância da Terra

Recorde que era da nave Apollo 13 foi quebrado neste sábado (26)

28 nov 2022 - 11h55
Compartilhar
Exibir comentários
Cápsula Orion olhando para a Terra, capturada por um de seus painéis solares
Cápsula Orion olhando para a Terra, capturada por um de seus painéis solares
Foto: Nasa

A Nasa quebrou mais um recorde neste sábado (26). A cápsula Orion, enviada para a Lua na missão Artemis 1 neste mês, voou mais longe do que qualquer outra espaçonave já projetada para levar astronautas. Antes dela, o posto era da Apollo 13, quando viajou em 1970.

Por volta das 12h do sábado, no horário de Brasília, a cápsula Orion estava a 401.798 quilômetros do nosso planeta azul. 

Apollo: o predecessor

No caso da Apollo 13, houve um imprevisto que foi decisivo para a marca de viagem mais distante. Uma explosão ocorrida no meio da missão forçou a Nasa a refazer o percurso de volta — tendo que escolher, portanto, um caminho mais longo. Por conta disso, a Apollo 13 chegou a ficar a 400.171 quilômetros do nosso planeta. 

Na época, os astronautas a bordo precisaram usar o suprimento de oxigênio do módulo lunar Aquarius para sobreviver. Mas ele também era limitado, e por isso a nave precisava voltar para casa o mais rápido possível. A rota de voo estabelecida usou a gravidade da Lua e com isso, lançou a missão até a Terra.

Assim como a Apollo, a Orion usou a gravidade da Lua nesta sexta-feira (25) para entrar na chamada “órbita retrógrada distante” (DRO). Para fazer essa manobra, a cápsula teve que usar o Módulo de Serviço Europeu, da agência espacial europeia (ESA). Segundo a Nasa, a experiência da Orion se baseia na experiência de Apollo.

Estudo da Lua, previsões e homenagens

Cápsula Orion e a Lua, em imagem de seus painéis solares
Cápsula Orion e a Lua, em imagem de seus painéis solares
Foto: Nasa

Depois de seis dias na DRO, o plano é que a Orion retorne para o ponto mais próximo da Lua, a 100 km de altitude, para observar a superfície dela e suas características e crateras. Assim, mais uma vez com a força gravitacional da Lua, ela retornará à Terra. 

A previsão da sua chegada está para o dia 11 de dezembro, quando a cápsula será atingida com temperaturas de quase 2.800ºC. O calor não trará consequências negativas, já que a cápsula conta com o maior escudo térmico do mundo, com cinco metros de diâmetro.

A bordo da Orion está um manequim em homenagem ao engenheiro elétrico Arturo Campos, que desenvolveu o plano de energia elétrica que permitiu ao módulo de comando da Apollo 13 voar para casa em segurança após o tanque de oxigênio se romper.

Além da cápsula Orion, a missão Artemis 1 foi projetada para testar o foguete Space Launch System (SLS). Seu próximo teste será na missão Artemis 2, que já contará com tripulantes, no mesmo trajeto percorrido. A missão 3, que finaliza o projeto, terá a primeira mulher e a primeira pessoa negra a pisar na Lua.

Fonte: Redação Byte
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade