Os EUA, a Espanha ou o Reino Unido recomendam não visitá-lo, mas o turismo encontrou um novo destino de aventura: o Iraque
O turismo ocidental parece estar redescobrindo um destino que, uma década atrás, parecia uma distopia
Há oito anos, nos fizemos a mesma pergunta: o que está acontecendo no Iraque? Naquele momento, já havia se passado uma década desde a morte de Saddam Hussein, e o país parecia voltar a entrar em um ciclo delicado, marcado pela impossibilidade de oferecer um governo estável e por líderes religiosos externos aproveitando o descontentamento local. Hoje, o Iraque mantém um tabuleiro político complexo, mas parece estar se virando de maneira inesperada para um setor inédito: o turismo.
O Ocidente redescobre o Iraque
Não há dúvida de que estamos diante de um dos berços da civilização, e isso, em um momento de certa estabilidade, é um bom negócio. Na verdade, o Iraque está atraindo um número crescente de turistas ocidentais, apesar dos alertas de segurança e desafios legais.
As atrações incluem locais históricos como a Babilônia, as Marismas da Mesopotâmia ou as montanhas do Curdistão. Em outras palavras, o país oferece uma viagem única pela história e cultura que deram origem a algumas das primeiras civilizações humanas. No entanto, seu recente passado de conflitos e sua imagem internacional apresentam desafios para o desenvolvimento dessa aparente indústria turística.
Atração e dilemas legais
Embora governos como os de EUA, Espanha e Reino Unido classifiquem o Iraque atualmente como um destino para o qual se recomenda "não viajar", devido às possíveis ameaças de terrorismo, sequestros e conflitos armados, o país parece estar experimentando uma relativa estabilidade desde a ...
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