Os EUA detectaram um objeto no espaço com comportamento estranho; eles também localizaram a fonte que o libertou: a Rússia
No espaço, cada novo objeto misterioso, como o lançado pela Kosmos 2583, adiciona mais uma camada de tensão à rivalidade tecnológica e militar em órbita
No ano passado, houve uma informação que oficializou a retórica da "guerra espacial" como um fato. Sabia-se, em alguns casos até intuía-se, que Estados Unidos, Rússia e China haviam deslocado seus confrontos a centenas de quilômetros da Terra, por meio de seus satélites. No entanto, em dezembro, qualquer vestígio de dúvida foi dissipado: os Estados Unidos estavam projetando as bases para um ataque militar no espaço. Agora, eles detectaram algo incomum, e sua fonte vem de Moscou.
Primeiro, a vigilância
Em março, a CNN noticiou que o Pentágono havia intensificado a vigilância das atividades espaciais russas e chinesas diante das crescentes evidências de que ambas as potências estavam testando novas capacidades ofensivas em órbita. Segundo autoridades de defesa americanas na época, a Rússia havia realizado exercícios coordenados de satélites que simulavam táticas de ataque e defesa, incluindo manobras em que vários satélites cercavam e isolavam outro, demonstrando um possível cenário de neutralização de naves inimigas.
A China, por sua vez, havia realizado manobras semelhantes, incluindo a formação de satélites próximos e práticas de aproximação ofensiva, ações que reforçam as suspeitas sobre a crescente militarização do espaço sideral.
Três satélites e um estranho
A Rússia lançou três satélites ultrassecretos (Kosmos 2581, 2582 e 2583) ao espaço, o que reacendeu as preocupações sobre a possível prontidão para uma guerra espacial. Em 2 de fevereiro, os satélites foram ...
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