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Os pagamentos digitais vão substituir o papel no Brasil?

O pix mudou o cenário dos pagamentos digitais no Brasil, mas o WhatsApp Pay pode mudar ainda mais

11 abr 2023 - 10h33
(atualizado em 19/4/2023 às 15h36)
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Foto: fdr

Em 2022 o Pix movimentou R$ 10,9 trilhões, de acordo com levantamento do Banco Central (BC). O sistema de transferência superou

R$ 1 trilhão por mês no último trimestre do ano passado — em dezembro foi registrado o recorde de 1,221 trilhão em transações em um único mês.

O valor transacionado é mais que o dobro do registrado em 2021, e também muito mais que o dobro que o valor registrado ano passado em pagamentos por boletos, que chegou a R$ 5,3 trilhões. As transações de TED no ano passado, contudo, somaram R$ 40,7 trilhões.

China se torna paraíso da economia compartilhada:

O Whatsapp Pay, lançado em 2021, vive momento parecido com o do WeChat na China em 2013. O mensageiro oferece uma facilidade bem conhecida dos chineses de transferência de recursos e sem cobrança de tarifas permitindo o P2P, pagamento de pessoa para pessoa. Mas apesar de ter sido ofuscado pelo sucesso do Pix, é uma das ferramentas que mais pode se aproximar do super app chinês WeChat que chegou a marca de 1,1 bilhão de usuários, praticamente todos os usuários de internet do país.

Na China, em apenas três anos, a população viu o dinheiro em espécie ser substituído pelo telefone celular. Ou seja, o cheque, o cartão de crédito e de débito nem chegaram a se popularizar entre os chineses. Aliás, você consegue se lembrar, por exemplo, qual foi a última vez em que preencheu um cheque? Pois é, de acordo com a Febraban, a Federação Brasileira de Bancos, de 1995 para cá, a utilização de cheques caiu em 95%, mas ele não deixou de existir.

Isso nos dá uma pista do que vai acontecer com o papel-moeda num futuro próximo confirmando a teoria de Kevin Kelly em "O que a tecnologia quer" de que as espécies de tecnologia nunca morrem. Ou seja, elas podem ficar fadadas a um determinado grupo, mas jamais vão deixar de serem produzidas. O papel-moeda não vai acabar, mas o que vai surgir daí promete ser interessante.

O WhatsApp Pay P2M, ou seja, pagamento de pessoa para comércio, certamente vai ser disruptivo. E deve destravar um mercado muito maior que o de mensageria. Como vai funcionar esse comércio eletrônico pelo app? Como as marcas vão se relacionar com seus consumidores produzindo conteúdos sem que as pessoas precisem sair do ambiente do Whatsapp?

As oportunidades que vão estar na mesa são, justamente, o tema da próxima coluna. Afinal de contas, como apregoa a teoria monetária moderna, não é o comércio que cria a moeda, mas a moeda que viabiliza o comércio. E nesse sentido há um potencial muito grande para ser explorado entre os 214,3 milhões de brasileiros.

Fonte: Redação Byte
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