OVNI de 2010 que teve caso arquivado é "genuíno", dizem especialistas
Registro mostra um objeto alaranjado e de formato parabólico "escondido" entre nuvens no céu
Caçadores de alienígenas classificaram um OVNI avistado no Chile em 2010 como "genuíno" em um novo documentário que reabre o caso arquivado.
O registro, feito há 13 anos por uma família que passeava pela Cordilheira dos Andes, mostra um objeto alaranjado e de formato parabólico "escondido" entre as nuvens no céu.
Na época em que foi divulgada, a foto chegou a ganhar uma investigação pelo Centro Nacional de Relatórios de Aviação sobre Fenômenos Anômalos (NARCAP, na sigla em inglês), que culminou na publicação de um relatório de 23 páginas.
O documento afirma que o objeto tinha por volta de 60 metros de comprimento, mas nenhum parecer mais detalhado sobre o caráter do objeto foi emitido.
Agora, um novo episódio da série documental Mistérios Revelados (The Proof Is Out There, em inglês), produzida pelo History Channel, revisita a história e traz novas visões de especialistas.
O físico Matthew Szydagis, da Universidade de Albany, nos EUA, acredita que o avistamento não foi causado por distorções de luz no Sol, mas sim pela presença de um objeto "genuíno".
"Este objeto é verdadeiramente não identificado, por isso, é um OVNI genuíno", apontou.
O meteorologista Juan Hernandez, do Serviço Meteorológico Nacional, segue a mesma linha de raciocínio.
“Embora eu não seja um especialista em fotografia, não parece que estamos olhando para um efeito de artefato de câmera. A explicação provável para uma tonalidade avermelhada em qualquer nuvem seria o pôr do sol, mas estamos no meio do dia”, pondera.
Apesar da hipótese de uma distorção luminosa ser descartada pelos estudiosos, a presença física de aliens sobrevoando a Terra ainda é um mistério.
O astrônomo e designer de efeitos especiais Mark de Antonio, por outro lado, afirma que tudo pode ter sido causado por um fenômeno da física chamado "efeito prisma". O visual teria sido causado quando a luz do Sol atinge cristais de gelo na atmosfera, criando uma espécie de arco-íris.
"Quando você divide a imagem ao meio, você tem o Sol [de um lado] e o objeto [do outro]. A distância desse quadro central ao objeto é a mesma. A probabilidade é muito pequena de que um objeto esteja exatamente à mesma distância do Sol, a menos que haja um reflexo de lente", comenta.