OVNIs na órbita da Terra preocupam Força Espacial dos EUA
Citando dados da Nasa, documento revela que existem agora mais de 25 mil objetos entre a Lua e a Terra
Um relatório divulgado pela Força Espacial dos EUA revelou uma preocupação significativa relacionada ao número crescente de avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) na órbita entre a Lua e a Terra.
Esta filial do Pentágono, responsável pela proteção dos interesses americanos contra ameaças espaciais, detectou milhares desses avistamentos, complicando a identificação de possíveis ameaças reais. As informações foram compartilhadas pelo DailyMail.
Embora muitas observações tenham sido identificadas como detritos espaciais ou objetos terrestres, o relatório destaca a persistência de atividades estrangeiras, incluindo o lançamento de satélites espiões, como o Malligyong-1 da Coreia do Norte, e outras plataformas orbitais secretas.
Ao todo, a Força Espacial, citando dados da Nasa, publicou um gráfico revelando que existem agora mais de 25 mil objetos nesta rota.
Preocupação
Um ponto de preocupação, segundo o documento, é a possibilidade de presença de naves espaciais não identificadas na área cislunar, entre a Terra e a Lua, dificultando a detecção e monitoramento dessas ameaças potenciais.
O documento da Força Espacial detalha uma nova categoria de preocupações, referindo-se a "observáveis anormais" e "padrões de vida", mencionando a detecção de objetos com comportamentos e características inexplicáveis.
Embora a definição desses termos permaneça ambígua, especula-se que envolve questões como comportamento gravitacional desafiador, observabilidade reduzida nos sensores, acelerações repentinas e até viagens entre o ar, o mar e o espaço.
Para o futuro
O relatório aponta para uma necessidade de distinguir entre fontes de anomalias espaciais para apoiar a resolução de possíveis ameaças ou até mesmo a recuperação de tecnologia descoberta.
Com um orçamento solicitado de 30 bilhões de dólares (R$ 147 bilhões, na cotação atual) para 2024, a Força Espacial dos EUA pretende fortalecer suas capacidades de monitoramento e defesa, enfrentando desafios crescentes no espaço sideral, que vão desde atividades estrangeiras até a possível presença de características ainda não identificadas — de possíveis alienígenas.