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Paciente com chip cerebral da Neuralink quer usar a mente para controlar robô da Tesla

Noland Arbaugh, de 29 anos, ficou paralisado dos ombros para baixo, há oito anos, após se acidentar em um mergulho

22 mai 2024 - 16h36
(atualizado às 16h42)
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Dono da Tesla Elon Musk publicou vídeo do robô Optimus dobrando camisetas
Dono da Tesla Elon Musk publicou vídeo do robô Optimus dobrando camisetas
Foto: Reprodução/Twitter

Após o primeiro paciente humano com um implante cerebral da Neuralink, Noland Arbaugh, de 29 anos, postar um vídeo jogando xadrez em um laptop, agora ele quer um novo desafio: ter um robô da Tesla — empresa de Elon Musk, assim como a Neuralink — para obedecer aos comandos da sua mente. 

Arbaugh disse, em entrevista à Wired, que gostaria de adquirir um robô Tesla Optimus para que "fizesse basicamente tudo por mim e fosse um zelador. Isso eliminaria provavelmente 90% das coisas para as quais preciso de outras pessoas". 

Noland Arbaug ficou paralisado dos ombros para baixo, há oito anos, após se acidentar em um mergulho. Ele descreve o uso do implante Neuralink como usar a Força da franquia Star Wars, permitindo que ele “apenas olhe para algum lugar na tela” e mova o cursor para onde quiser.

Primeiro implante em humano

O fundador da Neuralink, Elon Musk, anunciou, no dia 29 de janeiro deste ano, que o primeiro implante de um chip da startup no cérebro humano havia sido concluído com sucesso. Segundo o anúncio, o paciente "estava se recuperando bem", após o procedimento inédito.

Em sua postagem no X, Musk afirmou que "os resultados iniciais mostram sinais promissores de atividade neural". Isso é fundamental para que os indivíduos com chips implantados consigam, no futuro, controlar um cursor ou teclado de computador, usando os seus pensamentos — este é o objetivo do estudo clínico em andamento.

Como é o chip de Elon Musk

O chip é implantado na região cerebral responsável pelo controle da intenção do movimento e então utiliza ondas cerebrais, que são transformadas em determinados comandos. O Telepathy conta com:

  • Capa biocompatível
  • Software
  • Bateria
  • Processador
  • Eletrodos
  • Fios ultrafinos

O software presente no chip ajuda a pôr em prática essa conexão com dispositivos eletrônicos. Os chips fazem uma leitura das ondas cerebrais e então fazem a transmissão via Bluetooth para o aplicativo.

Feita essa transmissão, o app da Neuralink transforma as informações em comandos para o smartphone ou o computador do usuário, de modo que seja possível controlar um teclado, por exemplo.

Ao todo, o chip contém mais de 1.000 eletrodos e tem como alvo neurônios individuais, enquanto muitos outros dispositivos em desenvolvimento têm como alvo sinais de grupos de neurônios. Por isso, a empresa espera que a sua criação tenha um maior grau de precisão.

Fonte: Redação Byte
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