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Palmeiras usa neurociência para acelerar recuperação e reação de atletas em campo; entenda

Capacetes com eletrodos aplicam correntes elétricas de baixa intensidade no córtex pré-frontal do cérebro dos jogadores

30 set 2024 - 05h02
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Resumo
Neurociência no Palmeiras utiliza capacetes com eletrodos para estimular neurônios e potencializar recuperação física dos jogadores, com foco em melhorar o desempenho em campo.
"Massagem para o cérebro": como a neurociência otimiza o desempenho dos jogadores do Palmeiras
"Massagem para o cérebro": como a neurociência otimiza o desempenho dos jogadores do Palmeiras
Foto: Reprodução/Palmeiras TV

No Palmeiras, a neurociência também desempenha um papel fundamental no processo de regeneração dos jogadores, oferecendo o que o clube descreve como uma verdadeira "massagem para o cérebro".O método inovador envolve o uso de capacetes com eletrodos que aplicam correntes elétricas de baixa intensidade no córtex pré-frontal do cérebro.

O objetivo é estimular os neurônios e potencializar a recuperação física no dia seguinte às partidas, conforme destacado em reportagem do ge.

Os resultados já são vistos de maneira positiva: exames de sangue dos atletas que seguem o protocolo mostraram uma significativa redução no desgaste corporal, reforçando a eficácia do tratamento.

Daniel Gonçalves, coordenador científico do Palmeiras, destaca em entrevista ao ge que é fundamental que os jogadores percebam os benefícios: “Tem que fazer sentido para o atleta, que é melhorar o desempenho dele em campo”, afirmou.

Estratégia de Abel Ferreira

Essa busca por um novo tipo de recuperação foi incentivada pelo técnico Abel Ferreira, que acreditava na importância de também regenerar a mente dos jogadores, e não apenas o corpo. Além disso, conforme a reportagem o método visa desenvolver ainda mais o estilo de jogo rápido e decisivo de Abel Ferreira.

Desde 2022, Daniel Gonçalves, a psicóloga Gisele Silva e a neurocientista Luciane Moscaleski, do Núcleo de Saúde e Performance (NSP) do Palmeiras, lideram os estudos com o capacete de eletrodos. O projeto é realizado em parceria com a USP e a Universidade Federal do ABC, e atualmente tem como foco principal o atraso da fadiga e a recuperação de lesões.

O próximo passo da equipe de neurociência do Palmeiras é integrar o protocolo do capacete para melhorar a velocidade de reação dos atletas durante o jogo.

As discussões internas na Academia de Futebol identificam três principais habilidades no esporte: físico/fisiológicas, técnico/táticas e mentais. Com os dois primeiros fatores já bastante desenvolvidos entre as equipes de alto nível, o aspecto mental se apresenta como a nova fronteira a ser explorada.

Como vai funcionar

Para avançar nesse campo, o Palmeiras planeja usar mapeamentos cerebrais para entender como os jogadores de diferentes posições reagem a estímulos e tomam decisões em campo. Um dos protocolos implementados envolve a exibição de imagens de jogadas do time.

O atleta, usando o capacete, precisa escolher entre duas opções de decisão, uma mais vantajosa que a outra, e é imediatamente informado sobre o resultado de sua escolha. O treinamento busca não apenas melhorar a tomada de decisão, mas também aumentar a rapidez com que os jogadores reagem de forma assertiva.

Fonte: Redação Byte
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