Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Paralimpíadas 2024: como está o acesso a tecnologias entre países ricos e pobres

Alto custo de aparelhos e disponibilidade limitada impedem que muitas pessoas com deficiência usufruam de seus benefícios

30 ago 2024 - 05h00
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
Paralimpíadas de Paris 2024 destacam o papel da tecnologia assistiva na promoção da inclusão e alertam para as desigualdades no acesso a essas tecnologias.
Delegação brasileira na cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Paris 2024
Delegação brasileira na cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Paris 2024
Foto: Alessandra Cabral/CPB / Lance!

As Paralimpíadas de Paris 2024, que tiveram início nesta semana, colocam em destaque não apenas o talento de atletas com condições físicas, mas também o papel da tecnologia assistiva na superação de barreiras e na promoção da inclusão.

Até agora, mais de 1,9 milhão de ingressos já foram vendidos de um total de 2,5 milhões postos à venda.

Enquanto o mundo celebra as conquistas esportivas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) alertam para as profundas desigualdades no acesso a essas tecnologias, que impactam a vida de bilhões de pessoas em todo o mundo.

A campanha "Equipped for equity", lançada pelas duas entidades, apresenta histórias inspiradoras de atletas que dependem de dispositivos como próteses, cadeiras de rodas e óculos especializados para competir e viver com autonomia.

Contudo, o alto custo dos aparelhos e a limitada disponibilidade dessas tecnologias impedem que muitas pessoas com deficiência usufruam de seus benefícios.

Acessibilidade

A falta de acessibilidade à tecnologia assistiva é especialmente evidente em países em desenvolvimento, onde apenas uma pequena parcela da população tem acesso a equipamentos básicos como cadeiras de rodas e aparelhos auditivos.

Para se ter ideia, em alguns países de baixa renda, apenas 3% das pessoas têm os produtos de assistência de que precisam, em comparação com até 90% em alguns países de alta renda.

A OMS destaca também que apenas 5% a 35% das pessoas que precisam de cadeiras de rodas e 10% das pessoas que precisam de aparelhos auditivos têm acesso a eles.

As estimativas são de que, com envelhecimento da população e o aumento das condições crônicas de saúde, 3,5 bilhões de pessoas devem precisar de tecnologia assistiva até 2050.

Essa desigualdade limita a participação social, a mobilidade e as oportunidades de emprego para milhões de pessoas. A realização dos Jogos Paralímpicos em Paris também serve como um espelho para as deficiências em infraestrutura e políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência na França e em outros países.

A falta de acessibilidade em transportes públicos, por exemplo, é um desafio que precisa ser superado para garantir a inclusão de todos. Para se ter ideia, apenas 3% da vasta rede de metrô de Paris oferece acessibilidade plena.

Fonte: Redação Byte
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade