Parler sai do ar e passa por reavaliação estratégica após aquisição
A Parler, rede social com foco em usuários conservadores, sai do ar e passa por reavaliação estratégica após aquisição
A controversa rede social Parler saiu do ar enquanto os seus novos donos realizam uma reavaliação estratégica da plataforma, considerada o "lar da liberdade de expressão absoluta". No site da Parler, um comunicado informa a aquisição pela empresa Starboard, dona de sites conservadores de notícias, e promete o retorno em breve de suas operações.
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Como uma rede social "livre de censura", a Parler possui um histórico conturbado. Após o ataque ao Capitólio, em janeiro de 2021 nos Estados Unidos, a plataforma foi banida das lojas de aplicativos devido à falta de moderação de conteúdos que incitavam a violência. Em 2022, foi anunciado que Ye (Kanye West) compraria a Parler, mas o acordo não foi adiante depois que o polêmico cantor enalteceu Adolf Hitler e os nazistas em uma entrevista.
Uma nova Parler?
O comunicado no site da Parler indica uma reavaliação estratégica da rede social ao informar que "nenhuma pessoa razoável acredita que um clone do Twitter apenas para conservadores seja um negócio viável".
A nova dona da plataforma não especifica quais mudanças pretende realizar, mas sugere que "os avanços em inteligência artificial, junto com a base de código existente e outros novos recursos, fornecem uma oportunidade para começarmos a atender comunidades online que não têm apoio". A Starboard garante, no entanto, "continuar a servir comunidades marginalizadas ou até censuradas."
Após o banimento temporário nas lojas de aplicativos e a tentativa de aquisição por Kanye West, a antiga proprietária da Parler, a Parlement, realizou uma reestruturação da equipe com redução de 75% do quadro de funcionários no final de 2022 — foram mantidos apenas 20 trabalhadores.
Os valores da negociação da Parlement com a Starboard pela compra da Parler não foram divulgados, e não há uma previsão de data para o retorno das operações da rede social.
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