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Pequim impulsiona startup de IA Manus em busca de nova DeepSeek

A empresa se tornou viral na rede social X há algumas semanas ao lançar o que afirma ser o primeiro agente de IA geral do mundo

21 mar 2025 - 10h53
(atualizado às 14h06)
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Resumo
A Manus, startup chinesa de IA, registrou seu assistente e ganhou destaque na mídia estatal, refletindo a estratégia de Pequim de apoiar empresas nacionais no setor tecnológico global.
Nova tecnologia de Inteligência Artificial, Manus
Nova tecnologia de Inteligência Artificial, Manus
Foto: Reprodução

A Manus, startup de inteligência artificial da China, registrou na quinta-feira seu assistente de IA e foi apresentada pela primeira vez em uma transmissão da mídia estatal do país, destacando a estratégia de Pequim de impulsionar empresas nacionais no setor que receberam reconhecimento no exterior.

Desde que a DeepSeek chocou o Vale do Silício ao lançar modelos de IA comparáveis aos de seus concorrentes norte-americanos, mas desenvolvidos por uma fração do custo, os investidores chineses têm procurado a próxima startup doméstica com potencial para derrubar a ordem tecnológica global.

Alguns apontaram para a Manus. A empresa se tornou viral na rede social X há algumas semanas ao lançar o que afirma ser o primeiro agente de IA geral do mundo, capaz de tomar decisões e executar tarefas de forma autônoma, com muito menos solicitações em comparação com chatbots de IA como ChatGPT e DeepSeek.

Pequim agora está dando sinais de que apoiará a implementação do Manus na China, ecoando sua resposta ao sucesso do DeepSeek. Na quinta-feira, a emissora estatal chinesa de televisão CCTV dedicou cobertura à Manus pela primeira vez, publicando um vídeo sobre a diferença entre seu agente de IA e o chatbot da DeepSeek.

O governo municipal de Pequim anunciou na quinta-feira que uma versão chinesa de um produto anterior da Manus, uma assistente de IA chamada Monica, havia concluído o registro exigido para aplicativos de IA generativos na China, eliminando um importante obstáculo regulatório.

Os órgãos reguladores chineses exigem que todos os aplicativos de IA generativa lançados no país obedeçam a regras rígidas, em parte criadas para garantir que esses produtos não gerem conteúdo considerado sensível ou prejudicial por Pequim.

Na semana passada, a Manus anunciou uma parceria estratégica com a equipe por trás dos modelos de IA Qwen, da gigante chinesa de tecnologia Alibaba. Isso pode reforçar a implementação doméstica do agente de IA da Manus, que atualmente só está disponível para usuários convidados e tem uma lista de espera de 2 milhões, de acordo com a startup.

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