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Pesquisa descobre possível tratamento para diabetes com veneno de caracol

Toxina presente no caracol-cone pode imitar um hormônio humano que regula os níveis de açúcar no sangue

26 ago 2024 - 15h40
(atualizado às 15h41)
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Resumo
Toxina do caracol-cone pode ser chave para medicamentos mais eficazes no tratamento de diabetes e distúrbios hormonais.
Pesquisadores examinam  um lote recém-coletado de caracóis de cone.
Pesquisadores examinam um lote recém-coletado de caracóis de cone.
Foto: Divulgação

Um estudo publicado na revista Nature Communications revelou que um tipo de toxina de um dos animais mais venenosos do planeta pode ser a chave para o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes para o tratamento de diabetes e outros distúrbios hormonais.

Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, identificaram uma substância presente no veneno do caracol-cone que imita a somatostatina, um hormônio humano que regula os níveis de açúcar no sangue.

Essa toxina, chamada consomatina, mostrou-se mais estável e específica do que o hormônio natural, o que a torna uma promissora candidata para a criação de novas drogas.

A consomatina é como um pedacinho de proteína perfeito que se encaixa perfeitamente em uma proteína alvo específica no corpo humano. "Essa precisão é fundamental para o desenvolvimento de medicamentos com menos efeitos colaterais", explicou Helena Safavi, líder da pesquisa, em um comunicado à imprensa.

Estudo

A pesquisa também revelou que a consomatina tem uma durabilidade muito maior no organismo do que a somatostatina, o que pode levar a tratamentos mais eficazes e menos frequentes para pacientes com diabetes.

Os cientistas acreditam que a descoberta da consomatina possa abrir novas portas para o tratamento de uma variedade de doenças, incluindo diabetes, obesidade e distúrbios do crescimento.

Segundo Savafi, ao estudar os venenos de animais como o caracol-cone, é possível encontrar novas maneiras de combater doenças e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

A equipe de pesquisa planeja continuar seus estudos sobre a consomatina e outras toxinas presentes no veneno do caracol-cone, com o objetivo de desenvolver novos medicamentos mais seguros e eficazes para o tratamento de diversas doenças.

É importante ressaltar que, embora os resultados da pesquisa sejam promissores, ainda são necessários mais estudos para que a consomatina possa ser utilizada em tratamentos clínicos.

Fonte: Redação Byte
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