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Pesquisa sugere que polo sul da Lua foi coberto por magma derretido

chave para essa descoberta reside nos dados coletados pelo rover Pragyan, parte da missão indiana Chandrayaan-3.

23 ago 2024 - 16h24
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Foto: divulgação

Uma equipe internacional de cientistas, liderada por pesquisadores indianos, acaba de fazer uma descoberta que promete reescrever os capítulos iniciais da história da Lua.

Em um estudo publicado na prestigiada revista Nature, cientistas revelaram que a superfície lunar era completamente derretida logo após sua formação, corroborando teorias de longa data sobre o violento nascimento de nosso satélite natural.

A chave para essa descoberta reside nos dados coletados pelo rover Pragyan, parte da missão indiana Chandrayaan-3. Ao analisar a composição química do solo lunar, os cientistas identificaram uma camada uniforme de anortosito ferroano, um tipo de rocha ígnea, cobrindo vastas áreas da superfície lunar.

Essa homogeneidade na composição sugere que, em algum momento do passado, todo o exterior da Lua era composto por magma derretido, que se solidificou gradualmente para formar a crosta lunar que conhecemos hoje.

A hipótese mais aceita sobre a formação da Lua é a teoria do grande impacto, que diz que um protoplaneta do tamanho de Marte, chamado Theia, colidiu com a Terra em seus primórdios, lançando uma enorme quantidade de material para o espaço.

Esse material, rico em elementos como oxigênio, silício e magnésio, se aglutinou para formar a Lua. O impacto colossal teria gerado calor suficiente para derreter completamente o material lunar, formando um oceano de magma global.

A presença de uma camada uniforme de anortosito ferroano na superfície lunar indica que o oceano de magma se solidificou de forma relativamente homogênea, antes de ser fragmentado por impactos posteriores.

Essa descoberta não apenas aprofunda nosso conhecimento sobre a formação da Lua, mas também tem implicações importantes para a exploração espacial. 

Fonte: Redação Byte
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