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Pessoas com deficiência visual podem voltar a enxergar com implante cerebral, indica estudo

Do tamanho de um pequeno chip, os implantes de visão contêm eletrodos que enviam sinais ao cérebro para transmitir informações visuais

10 mai 2024 - 10h51
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Pessoas com deficiência visual podem voltar a enxergar com implante cerebral do tamanho de um neurônio, aponta uma nova pesquisa
Pessoas com deficiência visual podem voltar a enxergar com implante cerebral do tamanho de um neurônio, aponta uma nova pesquisa
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Cientistas desenvolveram um implante cerebral que pode ajudar pessoas com deficiência visual a enxergarem novamente. A tecnologia é voltada para pacientes que sofrem de lesões oculares, mas cujo córtex visual – o centro visual do cérebro – esteja ativo e capaz de receber sinais.

Do tamanho de um pequeno chip, os implantes de visão contêm eletrodos que enviam sinais ao cérebro para transmitir informações visuais – assim como os pixels criam uma imagem, por exemplo. 

Ao desenvolver eletrodos microscópicos, os pesquisadores encaixaram um número maior de eletrodos em único implante. Com isso, ocorre mais estimulação cerebral e cria-se uma imagem mais detalhada para o paciente.

Reportagem publicada pelo The Next Web menciona o nível de detalhe oferecido pelo implante ao paciente, e a imagem criada com sinais cerebrais não é tão clara quanto alguém com visão plena veria.

“Agora sabemos que é possível fazer eletrodos tão pequenos quanto um neurônio (célula nervosa) e manter esse eletrodo funcionando efetivamente no cérebro por longos períodos de tempo”, disse Maria Asplund, líder do projeto e coautora do estudo, em entrevista ao The Next Web.

“O próximo passo será criar um implante que possa ter conexões para milhares de eletrodos”, completou.

Os testes iniciais em ratos mostraram que o implante pode efetivamente estimular a percepção visual usando apenas uma pequena quantidade de eletricidade.

O implante utiliza uma mistura de materiais para evitar corrosão, como um polímero condutor que converte sinais elétricos, ao mesmo tempo que atua como uma camada protetora que cobre o metal. Segundo estudos, esta combinação de materiais garante longevidade e funcionalidade.

Fonte: Redação Byte
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