Pika, inteligência artificial que converte texto em vídeo, já pode ser usada
Ferramenta gratuita permite fazer vídeos a partir de texto em segundos e em diversos estilos, como animação 3D e desenho animado
A plataforma Pika 1.0 chega ao público como alternativa para fazer vídeos de alta qualidade, descomplicando processos e sem demandar muitos recursos. Lançado pela Pika Labs, startup de apenas seis meses, a ferramenta de inteligência artificial que permite gerar e editar vídeos a partir de prompts de texto é acessível pela web, .
Segundo a empresa, o objetivo com a plataforma é permitir criar vídeos de maneira fácil e em diversos estilos, como animação 3D, desenho animado e cinematográfico.
A partir de modelos de IA generativa, a interface de conversação é similar ao ChatGPT. Ou seja, basta descrever a ideia do vídeo para que o modelo gere os resultados. O recurso tem ampla gama de personalização, sendo possível ajustar frames por segundo (de 8 a 24), a proporção do vídeo e elementos de movimento como panorâmica, inclinação, zoom e intensidade.
O Pika também consegue gerar vídeos a partir de imagens estáticas, competindo com ferramentas e modelos de vídeo de IA generativos da Runway e da StabilityAI, em um momento em que a competição entre desenvolvedores de recursos para vídeos está aquecida.
Acesso rápido
A versão disponível é a beta, acessível ao público por meio do aplicativo para chamadas de voz e vídeo Discord e pelo cadastro via Google. Assim, para utilizar o Pika é preciso se inscrever nessas plataformas. Após a criação da conta, o usuário entra em uma lista de espera para que o acesso seja liberado. Em poucos minutos, a Pika Labs envia um e-mail confirmando o acesso completo.
Em seu site, a empresa diz que a proposta é apresentar um futuro em que a criação de vídeos seja perfeita, intuitiva e universalmente acessível. “Nossa visão se passa em um mundo onde os vídeos transcendem o entretenimento, servindo como uma tela para a expressão única de todos. Aproveitando o poder transformador da IA, nosso objetivo é desmantelar as barreiras técnicas que tradicionalmente tornaram a produção de vídeo um campo exclusivo.”