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Pix bate novo recorde e brasileiros usam menos dinheiro físico

De acordo com o BC, Pix movimentou R$ 17,1 trilhões em 2023, um crescimento de 57,8% em relação a 2022, enquanto dinheiro físico caiu 7,7%

2 fev 2024 - 13h31
(atualizado às 17h19)
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O Pix continua batendo recordes de utilização no Brasil, com 2023 representando um novo patamar para o formato digital de transferências. De acordo com dados do Banco Central, foram mais de R$ 17,1 trilhões movimentados no ano passado, um crescimento de 57,8% na utilização do formato em relação aos números de 2022.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil / Canaltech

Os dados do BC também mostram que aproximadamente 95% da população brasileira tem, pelo menos, o cadastro no Pix. De acordo com o levantamento, são 194 milhões de CPFs registrados na plataforma digital, um crescimento de 8,9% em relação ao que foi registrado em 2020, quando o meio de pagamento foi lançado.

O dado representa um dos principais pontos positivos para o BC, já que também significa um aumento da bancarização dos brasileiros. Além disso, outro ponto apontado pelo órgão é que as transações com notas e moedas, que tiveram sua maior baixa histórica em 2020, continuam mantendo sua tendência de queda, na medida em que lojistas e cidadãos mostram preferência pelo formato digital.

Na medida em que o Pix bate novos recordes, circulação de dinheiro em espécie cai; baixa é de mais de 7% desde o lançamento do meio de pagamento digital (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Na medida em que o Pix bate novos recordes, circulação de dinheiro em espécie cai; baixa é de mais de 7% desde o lançamento do meio de pagamento digital (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Foto: Canaltech

O novo recorde de uso do Pix já era esperado desde meados do ano passado, quando a modalidade alcançou uma nova marca história. Apenas em 6 de outubro de 2023, foram registradas 163 milhões de transferências, superando outro teto que já havia sido obtido em setembro.

Circulação de dinheiro caiu no Brasil

Desde o início, o Banco Central falou em usar o Pix como um meio de digitalizar os pagamentos e os tornar mais seguros, um ideal que se mostra cada vez melhor sucedido quando se observa que a circulação de dinheiro em espécie voltou a cair. O uso de notas e moedas teve redução de 7,7% desde o lançamento da plataforma.

O volume movimentado em dinheiro físico ainda é grande, com aproximadamente R$ 370 bilhões em 2023, mas a expectativa do BC é que a redução continue. Entre os meios digitais, o Pix é o preferido dos comerciantes, com dados indicando que ele já era usado em 29% das transações no varejo — um total, aliás, acima do que foi registrado pelo cartão de crédito.

O BC quer ver esse número aumentar na medida em que novos recursos são lançados para o meio de pagamento. Em outubro de 2024, por exemplo, entram em funcionamento dois novos recursos que vão permitir o agendamento de pagamentos e a programação prévia de transferências, facilitando o pagamento de mensalidades, alugueis, parcelamentos, mesadas e doações.

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