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Pixel 8: chipset Tensor G3 decepciona em testes iniciais

Linha Pixel 8 já apresenta problemas de desempenho na semana do lançamento; parceria entre Google e Samsung deve continuar por mais um ano

5 out 2023 - 19h16
(atualizado em 6/10/2023 às 11h13)
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O fato do Google praticamente não ter dado atenção para o novo Tensor G3 durante o anúncio do Pixel 8 foi motivo suficiente para duvidar do salto de desempenho do chipset, e os primeiros testes publicados com o aparelho reforçam o porquê disso.

Foto: Google / Canaltech

Um teste de desempenho no 3DMark realizado pelo PBKreview (abaixo) exibe os Pixel 8 e Pixel 8 Pro com fraco desempenho no teste de estresse Wild Life, tendo estabilidade de apenas 52,5% para o modelo menor e 58,7% para o maior.

O resultado fica muito abaixo do esperado para celulares de alto desempenho. O Xiaomi 13 Ultra, por exemplo, passou pelo mesmo teste com 89% de estabilidade, enquanto o iPhone 15 Pro Max registrou 78,9% e o Galaxy S23 Ultra obteve 69%.

Embora o Google afirme que os processadores Tensor sejam da própria empresa, isso não é inteiramente verdade. O Google utiliza o desenho e a fabricação de chips Exynos da Samsung e modifica alguns componentes para oferecer melhorias em câmera e inteligência artificial.

Os Exynos têm batalhado nos últimos anos para tentar seguirem competitivos quando comparados com os chips Snapdragon da Qualcomm. E o fato dos processadores do Google também herdarem tais problemas não é por acaso.

Segundo o site NotebookCheck, o novo processador Tensor G3 do Google é produzido pela Samsung em processo de fabricação do tipo 4 nm LPP (4 nanômetros Low Power Plus), mais antigo e menos eficiente que o LPP+, que será destinado ao chip Exynos 2400 da linha Galaxy S24.

A melhor forma do Google corrigir problemas dos chips Tensor seria migrar a fabricação da Samsung para a TSMC, e mudança pode acontecer apenas em 2025 (Imagem: Divulgação/Google)
A melhor forma do Google corrigir problemas dos chips Tensor seria migrar a fabricação da Samsung para a TSMC, e mudança pode acontecer apenas em 2025 (Imagem: Divulgação/Google)
Foto: Canaltech

Outro fator que contribui para o desempenho abaixo do esperado do Pixel 8 comum está na falta de uma câmara de vapor para dissipar o calor e resfriar o smartphone de forma mais eficiente.

Uma forma de corrigir tais problemas seria o Google abandonar a parceria com a Samsung e investir em processadores fabricados pela TSMC. Mas essa mudança não pode acontecer até a chegada do Pixel G5 em 2025.

Até lá, parece que usuários continuarão frustrados com o fraco desempenho e a baixa eficiência energética dos smartphones da linha Pixel por mais algum tempo.

Fonte: NotebookCheck

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