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Políticos dos EUA querem saber se Twitter manipulou posts na China

Protestos eclodiram na China contra as duras políticas de restrição à covid impostas pelo governo

9 dez 2022 - 11h17
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Musk terá que responder a democratas americanos se Twitter usou sua política de spam para abafar postagens
Musk terá que responder a democratas americanos se Twitter usou sua política de spam para abafar postagens
Foto: Victor Gonzalez Couso - Flickr / Flipar

Um grupo de parlamentares democratas dos EUA está pedindo a Elon Musk respostas sobre uma suposta manipulação de tuítes na China. Segundo os políticos, o CEO do Twitter deve esclarecer se a plataforma abafou postagens protestando contra as políticas de restrição à covid no país asiático, por meio de sua política de spam.

Os legisladores Raja Krishnamoorthi, Adam Schiff e Jackie Speier acreditam que o Partido Comunista da China (PCC) pode estar por trás de um esforço para silenciar tuítesna plataforma.

“Para garantir que os Estados Unidos estejam preparados para combater, frustrar e impedir ameaças de influência estrangeira online, é fundamental entender a extensão da potencial manipulação do Twitter pela República Popular da China e identificar como as mudanças recentes no Twitter estão afetando a influência estrangeira do PCC nas operações das redes sociais”, dizem.

A carta vem depois de a China passar por uma de suas maiores sequências de protestos em décadas. A nova onda de insatisfação teve como gatilho um incêndio que matou dez pessoas na cidade de Urumqi. Segundo os manifestantes, as rígidas políticas de restrição do governo chinês fizeram com que os bombeiros não conseguissem chegar a tempo para salvar as vítimas.

Os parlamentares americanos também questionaram mudanças recentes no Twitter sob a liderança de Musk. Uma das perguntas é o que significa a "ênfase na liberdade de expressão" defendida pelo novo CEO. Além disso, querem saber se a empresa tem capacidade para identificar campanhas de manipulação.

A carta, que tem como prazo de resposta o dia 31 de dezembro, ainda não foi reconhecida por Musk. O bilionário, inclusive, não tem dedicado muito do seu tempo a iniciativas similares: em novembro, um senador americano enviou um comunicado a Musk após uma paródia de seu perfil ter recebido o selo de verificado no Twitter.

“Um repórter do Washington Post conseguiu criar uma conta verificada me imitando. Estou pedindo respostas a Elon Musk, que está lucrando em cima de pessoas e a sua dívida para impedir a desinformação. O Twitter deve explicar como isso aconteceu e como evitar que aconteça novamente”, tuitou Ed Markey, senador pelo estado de Massachussets.

Como resposta, o político recebeu uma resposta seca do CEO da rede social – através de um tuíte.

“Talvez seja porque sua conta real parece uma paródia”, disse Musk.

Fonte: Redação Byte
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