Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

População de micos-leões-dourados se recupera após quase ser extinta

A recuperação não pode ser atribuída a uma única causa, mas provavelmente teve melhora com redução de surto de febre amarela, diz relatório

1 ago 2023 - 17h52
(atualizado às 18h39)
Compartilhar
Exibir comentários
Pesquisa com micos-leões-dourados foi conduzida ao longo de um ano
Pesquisa com micos-leões-dourados foi conduzida ao longo de um ano
Foto: Hermanno12/CC BY-SA 4.0/Wikimedia Commons

Após quase ser extinta, a população de micos-leões-dourados se recuperou e cresceu de apenas 200 para quase 4,8 mil animais no Brasil, segundo novo relatório da Associação Mico-Leão-Dourado.

A pesquisa revela que há agora mais micos nas florestas tropicais brasileiras do que em qualquer outro momento desde a década de 1970, quando o valor populacional mínimo foi registrado e esforços de conservação da espécie se iniciaram.

A espécie habita exclusivamente a Mata Atlântica brasileira e ainda é considerada sob perigo. À agência de notícias AP, o presidente da associação, Luís Paulo Ferraz, disse que ainda não é hora de baixar a guarda.

“Estamos a festejar, mas sempre atentos às outras ameaças, porque a vida não é fácil”, disse.

A pesquisa durou cerca de um ano e usou gravações de sons emitidos pelos animais quando estímulos sonoros eram tocados em áreas específicas da floresta. 

Os novos números são positivos frente à queda brusca causada pelo surto de febre amarela em 2019, quando a população chegou a 2,5 mil indivíduos. Em 2014, eram 3,7 mil.

Na época, cientistas chegaram a intervir e imunizar mais de 370 macacos contra a doença, usando vacinas adaptadas de uma fórmula humana — uma abordagem relativamente inovadora para a conservação de espécies.

A recuperação não pode ser atribuída a uma única causa mas provavelmente é resultado de fatores como a redução do surto de febre amarela e o aumento do habitat florestal devido ao reflorestamento em áreas previamente convertidas para pastagem, de acordo com o relatório.

A pesquisa durou cerca de um ano, usando gravações de chamados longos de saguis-leões-dourados para verificar a resposta dos macacos e sua presença em locais específicos.

 
 
Os novos números populacionais são significativos devido a uma queda drástica causada por um surto de febre amarela em 2019, reduzindo a população de 3.700 para 2.500 indivíduos.
Os cientistas intervieram na crise, imunizando mais de 370 macacos contra a febre amarela, usando vacinas adaptadas de uma fórmula humana, uma abordagem relativamente nova para a conservação.
 
 
A recuperação não pode ser atribuída a uma única causa, mas provavelmente é resultado de diversos fatores, incluindo a redução do surto de febre amarela e o aumento do habitat florestal devido ao reflorestamento em áreas previamente convertidas para pastagem, de acordo com o relatório.
Fonte: Redação Byte
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade