Por que algumas pessoas percebem mais cores do que outras? A ciência revela
Alteração genética permite a observação de aproximadamente 100 milhões de cores adicionais
Que muitos animais enxergam melhor que os seres humanos, nós já sabemos. Mas você sabia que algumas pessoas enxergam menos cores do que as demais, enquanto outras podem ver muito mais?
A primeira condição, muito estudada pela ciência e a mais conhecida, é o daltonismo. Uma alteração genética na qual a pessoa nasce com apenas dois cones nos olhos, um a menos do que aqueles sem essa alteração visual. Isso resulta na incapacidade dos daltônicos de ver aproximadamente um milhão de tons. A maioria das pessoas afetadas pela condição são do sexo masculino.
A segunda é o tetracromatismo. Ela também é uma alteração genética que resulta em quatro cones na pessoa, permitindo a observação de aproximadamente 100 milhões de cores adicionais. Essa mudança só acontece em mulheres devido a mutações associadas ao cromossomo X.
Um recente estudo publicado pela revista ScienceDirect indicou que "a conexão entre a presença de uma quarta classe de cones retinianos e a complexidade da percepção das cores é mais intrincada do que se imaginava anteriormente".
Apesar de existirem poucas pesquisas sobre o tema e não se sabe exatamente como isso afeta a visão das mulheres, já é estudado pela ciência duas condições diferentes.
De acordo com os estudiosos, a tetracromacia pode ocorrer em diversas intensidades. Algumas mulheres são capazes de identificar apenas alguns tons adicionais de cores, enquanto outras conseguem identificar várias tonalidades adicionais.
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