Por que auroras boreais serão melhores nos próximos cinco anos
Atividade solar em ascensão pode impulsionar belos avistamentos para os entusiastas na Terra
A “temporada de auroras” 2023/2024 está em andamento, mas a perspectiva é de que ela seja intensa e ativa pelos próximos cinco anos.
Segundo especialistas, a atividade da aurora boreal está em ascensão por conta do ciclo solar, e este é o momento ideal para planejar uma visita a esses fenômenos.
- Esses eventos, com suas faixas de luz dançantes no céu, encantam os humanos há séculos;
- São conhecidas como aurora boreal no hemisfério norte e aurora austral no hemisfério sul;
- Elas ocorrem quando partículas energizadas do Sol atingem a atmosfera terrestre em altas velocidades, criando cortinas coloridas de luz no céu, graças ao campo magnético do planeta.
Como avistá-las
O segredo para observar esses fenômenos é uma atividade solar; isto é, quanto mais ativo o Sol, maior a probabilidade de exibições vibrantes da aurora boreal.
O Sol tem ganhado força desde o último mínimo em dezembro de 2019. À medida que nos aproximamos de seu ciclo solar de 11 anos, a "estação da aurora" se torna mais ativa.
De acordo com o site Space, com base em registros históricos, estatísticas avançadas e modelos solares, a previsão é de que o pico de atividade da nossa estrela-mãe ocorra entre o final de 2023 e o início de 2025.
O Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC) da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos EUA, sugere que o máximo solar pode acontecer entre janeiro e outubro de 2024.
O ciclo solar atual é classificado como “moderado”, o que é uma ótima notícia para os entusiastas de auroras. “Os próximos quatro ou cinco anos serão os mais desenvolvidos para avistamentos de auroras”, afirma Frédéric Clette, físico solar da World Data Center Sunspot Index e Long-term Solar Observations (SILSO) ao Space.
Temporada
Dois fatores principais destacados para essa longa "temporada de auroras":
- Os ciclos moderados costumam produzir um máximo solar prolongado, com "subpicos" de atividade, em comparação com os ciclos fortes, que atingem o pico em menos de um vários anos;
- A posição das regiões ativas do Sol varia ao longo do ciclo, o que leva a uma maior probabilidade de erupções solares durante a fase de declínio.
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