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Por que power bank fez Regina Casé ser obrigada a sair de avião?

As baterias chamadas power banks têm potencial risco de incêndio se forem nas malas despachadas no porão do avião

14 out 2022 - 14h44
(atualizado às 17h44)
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Regina Casé teve que sair do avião por conta da bateria de celular
Regina Casé teve que sair do avião por conta da bateria de celular
Foto: Instagram

A atriz Regina Casé teve que ser retirada às pressas de um avião com destino a Lisboa, na terça-feira (11), para retirar uma bateria portátil de celular, mais conhecida como power bank, da sua mala despachada. O fato atentou para a proibição de peças do tipo na bagagem em viagens aéreas. Mas eles podem ser transportados nas malas de mão.

A proibição dos power banks nas malas se explica pelo risco de explosão desses eletrônicos, que possuem baterias de íon-lítio. Caso um desses aparelhos superaqueça e exploda durante o voo na área de bagagem despachada, os funcionários a bordo terão pouco tempo hábil para resolver a situação e evitar um incêndio. Se isso acontece dentro da cabine, porém, a situação consegue ser contornada.

Por isso mesmo há um limite de capacidade do power bank, de até 100 Wh de potência, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). No entanto, é possível levar mais de um, se estiverem dentro desses limites. É importante lembrar também que esse é um número estabelecido em geral, mas é possível que as companhias aéreas mantenham regras específicas.

A proibição de powerbanks e carregadores portáteis vale desde 1º de abril de 2016
A proibição de powerbanks e carregadores portáteis vale desde 1º de abril de 2016
Foto: Rajiv Kumar / Pixabay

Algumas operadoras, por exemplo, podem permitir que sejam transportadas baterias de até 160 Wh nas bagagens de mão.

Desde quando é assim?

A regra vale desde 1º de abril de 2016, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) seguiu a determinação da OACI (Organização de Aviação Civil Internacional). As três principais fabricantes de avião, Embraer, Airbus e Boeing, haviam apontado que as aeronaves não foram projetadas para parar incêndios gerados por baterias íon-lítio (UN 3480), o que motivou a nova legislação.

Entre as baterias íon-lítio estão incluídas pilhas e baterias recarregáveis encontradas em câmeras, celulares, computadores portáteis, controles remotos, bicicletas e carros elétricos. Uma única bateria danificada, de acordo com os testes realizados pelas fabricantes de aviões, é capaz de causar uma combustão.

Fonte: Redação Byte
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