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Por que você (ainda) resiste ao uso do ChatGPT?

Apesar das resistências iniciais, o ChatGPT e outras IAs são a chave para uma nova era de produtividade e inovação

21 set 2024 - 06h36
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Resumo
O ChatGLT está completando dois anos de lançamento, marcando a democratização da IA e a resistência à sua adoção.
Foto: Freepik

O ChatGPT está prestes a completar dois anos desde seu lançamento, em novembro de 2022, momento que marcou a democratização da Inteligência Artificial (IA), permitindo ao público em geral explorar diversas possibilidades de uso, como assistente em múltiplas áreas. 

Apesar da crescente popularidade das IAs generativas, como o próprio ChatGPT, além do Gemini, do Copilot e do Claude, ainda há quem resista em experimentar ou investir tempo para entender e usufruir da autonomia que essa tecnologia pode proporcionar, mesmo que haja um interesse de empresas por entender e incorporar a IA em suas rotinas. 

Essa resistência varia de acordo com o perfil de cada usuário, mas o que leva tantos profissionais a hesitarem e abrirem mão de um assistente para suas tarefas? A resposta começa pela identificação do que impede a adoção plena da IA. Veja abaixo e avalie quais são as razões que possam estar bloqueando o uso do ChatGPT no seu dia a dia.

Principais razões para resistência à IA generativa

Deixando de lado os mitos que cercam a Inteligência Artificial, existem diversas razões que explicam a resistência ao uso de ferramentas como o ChatGPT.

O medo do desconhecido é uma das principais. Apesar de amplamente divulgada pela sua facilidade de uso, a IA ainda é percebida como algo técnico e complexo, o que gera insegurança e desconforto.

Outro fator é o estágio da carreira do profissional. Dependendo do momento, adquirir novas habilidades pode não ser uma prioridade, e muitos preferem continuar no "piloto automático" sem grandes mudanças.

A curva de aprendizado também é um obstáculo relevante. Mesmo com interfaces intuitivas como a do ChatGPT, a adaptação a novas tecnologias exige tempo, paciência e método, além do interesse pessoal em aprender a se comunicar com o "robô".

No ambiente corporativo, há ainda a barreira cultural. Empresas com gestões mais tradicionais podem desincentivar a adoção da IA, criando uma resistência em cascata: se a liderança não vê valor, por que os colaboradores se engajariam?

Por fim, a preocupação com a privacidade de dados ainda é uma questão. Embora tecnologias como o ChatGPT invistam em medidas de segurança e privacidade, o temor de vazamentos de informações persiste. Assim como em outras tecnologias, o usuário precisa pesar os benefícios em relação aos riscos.

Superar essas barreiras oferece um diferencial competitivo. Ferramentas como o ChatGPT não são uma moda passageira, mas sim o alicerce de uma nova era de produtividade, gestão de tempo e cocriação. Aqueles que ainda hesitam estão, na verdade, resistindo ao futuro.

(*) Alexandre Gonçalves é jornalista, fundador da agenteINFORMA – conteúdo e produtos digitais, e desde março de 2023 edita a newsletter agenteGPT, onde compartilha insights e sua experiência de usuário do ChatGPT.

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