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Primeira chuva de meteoros artificial do mundo será em 2025

O plano da ALE é produzir chuva de meteoros com pequenas esferas metálicas de 1 cm disparadas por satélites em órbita

30 mar 2023 - 16h52
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Esferas metálicas liberadas de satélite vão produzir chuva de meteoros artificial
Esferas metálicas liberadas de satélite vão produzir chuva de meteoros artificial
Foto: Divulgação/ALE

O mundo deve assistir, em 2025, à primeira chuva de meteoros artificial da história, feita a partir de pequenas esferas de metal lançadas dos satélites da empresa japonesa Astro Live Experiences (ALE).

Por mais festivo que pareça ser, o espetáculo não tem razões turísticas: os cientistas vão, na verdade, usar o rastro das estrelas cadentes para desenvolver melhores modelos climáticos, coletando dados sobre velocidade do vento e composição atmosférica.

A ALE lançou seus satélites ao espaço em 2019 e tinha agendado a chuva para 2020, mas postergou os planos devido a problemas técnicos. Agora, o novo prazo fornecido pelos engenheiros é 2025, quando darão aos terráqueos "a oportunidade de ver a primeira chuva de meteoros feita pelo homem ao vivo”.

Meteoros artificiais

Quedas de meteoros, ou estrelas cadentes, ocorrem quando pequenos objetos espaciais entram na atmosfera terrestre e entram em combustão devido ao atrito com o ar. Quando muitas partículas fazem isso ao mesmo tempo, chamamos o evento de uma "chuva de meteoros" — algo até então só produzido pela natureza.

O plano da ALE é reproduzir o fenômeno com pequenas esferas metálicas de 1 cm disparadas por satélites em órbita, a uma distância de cerca de 400 km do solo. Em seu site oficial, a empresa garante que, embora as partículas sejam liberadas a uma velocidade de mais de 1.400 km/h, a trajetória dos objetos em chamas será controlada.

Esferas entrarão em combustão no céu noturno
Esferas entrarão em combustão no céu noturno
Foto: Divulgação/ALE

A ALE afirmou que tem compromisso em não aumentar a quantidade de lixo espacial. A empresa diz que seu equipamento é capaz de calcular quais espaços estarão ou não ocupados por satélites de outras empresas na hora da chuva. Isso evitaria colisões com uma taxa de erro abaixo de 1%.

Os grãos devem queimar quando esitverem a cerca de 80 km da superfície. Segundo a companhia, testes em Terra tiveram sucesso em produzir estrelas cadentes de várias cores, mas ainda não se sabe se tal variação será visível no evento final. 

Fonte: Redação Byte
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