Google é acusado de discriminação salarial contra mulheres
Três ex-funcionárias do Google, da Alphabet, entraram na justiça nesta quinta-feira acusando a empresa de tecnologia de discriminação contra mulheres em pagamentos e promoções.
A ação coletiva aberta num tribunal de São Francisco vem no momento em que o Google enfrenta investigação por preconceito sexual pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.
As autoras da acusação são uma ex-engenheira de software do Google, uma ex-especialista em comunicação e uma ex-gerente que atuou em vários cargos na sede da empresa em Mountain View. Elas dizem que o Google paga menos para mulheres do que para homens com trabalhos semelhantes na Califórnia, e atribui às funcionárias trabalhos que são menos propensos à promoções.
"Enquanto o Google tem sido um inovador tecnológico líder no setor, seu tratamento com as funcionárias não condiz com o século 21", declarou a advogada das mulheres, Kelly Dermody.
A porta-voz do Google, Gina Scigliano, negou as acusações. Ela disse que as decisões de emprego são tomadas pelos comitês de contratação e promoção e são examinadas "para garantir que não há discriminação de gênero".
"Se vemos discrepâncias ou problemas individuais, trabalhamos para corigi-los, porque o Google sempre procurou ser um ótimo empregador para cada um de nossos funcionários", disse.
A investigação do Departamento do Trabalho decorre de uma auditoria de 2015 no qual afirma ter descoberto lacunas salariais baseadas no gênero entre os funcionários do Google.
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