Protetor solar com "supermelanina" cura a pele em tempo real
De acordo com os pesquisadores, o creme mostrou eficácia no processo de regeneração da pele quando aplicado diariamente
Cientistas da Universidade Northwestern, nos EUA, anunciaram uma descoberta que pode impactar positivamente o campo da proteção da pele contra os danos causados pelo Sol.
Um estudo, publicado na revista científica Nature Regenerative Medicine em 2 de novembro, mostrou um novo protetor solar que não apenas previne queimaduras, mas também repara danos de baixo nível causados pela exposição em tempo real.
O segredo por trás deste avanço está na introdução de uma "supermelanina" artificial, que mimetiza a função da melanina natural da pele.
Esta substância é capaz de capturar e neutralizar os "radicais livres" desencadeados pela exposição à luz ultravioleta, que são conhecidos por destruir o colágeno da pele, levando a rugas e flacidez ao longo do tempo.
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Mais sobre a pesquisa
O protetor solar demonstrou uma capacidade de acelerar o processo de regeneração da pele quando aplicado diretamente em feridas. Mais de metade das áreas da pele dos pacientes apresentou uma melhora na cicatrização.
Nathan Gianneschi, um dos pesquisadores envolvidos no estudo e professor da Universidade Northwestern, enfatizou a importância de avaliar o impacto do produto em amostras de pele humana.
O professor Kurt Lu, outro membro da equipe de pesquisa por trás da descoberta, destacou a a necessidade de uma solução eficaz para reparar danos solares contínuos, enfatizando que a exposição diária à luz ultravioleta representa um desafio constante para a saúde da pele.
Segundo os autores, o estudo representa uma perspectiva promissora para o desenvolvimento de tratamentos tópicos destinados a regenerar a pele após danos provocados pela exposição solar ou por agentes tóxicos.
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